Uma menina de 15 anos foi abusada sexualmente por um grupo de jovens durante um vídeo que foi transmitido ao vivo pelo o Facebook Live. Tudo aconteceu depois da adolescente ter desaparecido no domingo (19). A polícia de Chicago disse que a adolescente foi encontrada na terça-feira e agora estão procurando os cinco ou seis homens suspeitos da agressão sexual. Cerca de 40 pessoas assistiram ao ataque no Facebook, enquanto ele estava acontecendo, mas nenhum deles informou à polícia, de acordo com o porta-voz do departamento Anthony Guglielmi.
A mãe da menina, Stacey Elkins, alertou a polícia sobre o incidente somente na segunda-feira (20), depois de mostrar capturas de tela tiradas do vídeo.
Ela disse que sua filha foi a uma loja no bairro de Lawndale, em Chicago, na tarde de domingo, mas não conseguiu voltar para casa. Mais tarde, ela descobriu que a filha era o tema do vídeo "nojento" do Facebook Live, depois que familiares e amigos mostraram as imagens para ela.
A mãe entrou em choque e alertou a polícia, depois lançou um apelo para encontrar a filha, dizendo aos repórteres que não sabia se os homens tinham feito sua filha como refém ou se ela estava com medo e se escondendo.
Ela disse à CBS que a filmagem mostrava a menina sem roupas em meio a um grupo de homens. Elkins disse que a filha parecia assustada e que os homens, ou os meninos, estavam sendo abusivos com ela. "Eu vi seu rosto e o olhar em seu rosto era apenas puro medo.
E eu, eu só quero minha filha em casa ", disse ela.
A filmagem foi removida do Facebook depois que a polícia informou o site de mídia social. Os oficiais agora estão tentando localizar o dono da página do Facebook e os outros no vídeo. A menina está sendo entrevistada por detetives que estão tratando o caso como agressão sexual.
O porta-voz Anthony Guglielmi, twittou nesta terça-feira (21), que a polícia está "fazendo bons progressos na identificação de pessoas" no ataque contra a adolescente. O tweet mencionou que os acusados já estão sendo interrogados, mas a polícia ainda não nomeou qualquer suspeito formal ou fez qualquer prisão.