Na Suécia, a cena de um homem com um carrinho de bebê (ou mais que um) não é rara. Pelo contrário, é bastante comum se deparar com pais levando seus Filhos para passear ou indo ao supermercado sem a presença da mãe, como costuma acontecer aqui no Brasil. Além da igualdade de gênero natural da cultura sueca, outro fator que colabora para a presença paterna na criação dos filhos é o próprio governo.

Desde 1970, o poder público incentiva os papais a ficarem em casa com seus recém-nascidos, possibilitando uma licença paternidade/maternidade que pode ser dividida entre o casal da forma como optarem.

As famílias geralmente optavam por repassar todos os dias para as mães mas, a partir de 2016, uma lei instituiu que o homem deveria passar o mínimo de 90 dias (dos 480 que devem ser repartidos entre o casal) em casa. Os primeiros 390 dias de licença são remunerados. Embora não seja o mais comum, alguns casais decidem transferir a maior parte da licença para o pai. Não existe creche no país para crianças com menos de um ano.

A educação é uma das melhores do mundo e completamente gratuita

Os pais suecos podem optar por colocar os filhos em uma escola pública ou privada. Igual ao Brasil? De jeito nenhum! Mesmo que a família opte por matricular a criança em uma escola particular, a conta não vai para os responsáveis: o governo banca todas os gastos com educação.

Além disso, a educação na Suécia é considerada uma das melhores do mundo e os estudantes já saem do ensino fundamental falando pelo menos 3 idiomas: sueco, inglês e uma outra língua escolhida por ele (as mais comuns são espanhol, francês e alemão).

Bolsa mensal para cada filho

Enquanto no Brasil ainda existe quem torça o nariz para as bolsas do governo, na Suécia, que possui uma rainha brasileira, independentemente da classe social, cada cidadão com filhos recebe um incentivo fiscal, que vai aumentando de acordo com a quantidade de filhos que o casal possui.

O valor mensal recebido para o primeiro filho é de 1050 coroas (330 reais em média), já no segundo filho (e os que vierem depois), os pais recebem 1250 coroas suecas (cerca de 415 reais).

Os pais recebem um incentivo financeiro para ficar com seus filhos

O governo sueco, que está abolindo o dinheiro vivo do país, valoriza muito a unidade familiar.

Por isso, a presença dos pais em casa é bastante valorizada. Para aumentar o tempo dos pais com seus filhos, eles recebem uma quantia em dinheiro e um número de dias para faltar ao trabalho de vez em quando, e ficar em casa com as crianças, seja por motivo de doença, ou simplesmente para relaxar ou organizar um aniversário, etc.

As crianças podem andar na rua despreocupadas

A Suécia é um país bastante seguro, mesmo para os padrões europeus de segurança. Nas cidades pequenas, principalmente, é possível ver crianças bem pequenas andando sozinhas na rua. Também é bastante comum ver crianças brincando no jardim de casa (que não tem muros) sem o acompanhamento de algum adulto.