Um detetive policial aposentado afirmou que Madeleine McCann poderia ser "facilmente encontrada" usando a tecnologia de reconhecimento facial no Facebook. Maddie desapareceu do apartamento da família na Praia da Luz, em Portugal, em 3 de maio de 2007, quando tinha 3 anos.

Quase dez anos depois de investigações, pesquisas e interrogatórios, foram muitas as pistas seguidas, mas até agora nada se sabe concretamente sobre a menina. Porém, o ex-detetive da Scotland Yard Mick Neville revelou que um software do Facebook poderia ajudar a encontrar Maddie, que agora teria 14 anos, fazendo o reconhecimento dos traços do seu rosto, especialmente a marca distintiva em seu olho direito.

A pequena Maddie tem um marquinha no olho, que sempre foi notado em suas fotos. É uma risca que atravessa seu olho verde, mas apenas no direito, e que a poderia distinguir, mesmo que, no caso de rapto, tentassem mudar sua imagem.

De acordo com Mick Neville, o Facebook tem uma tecnologia que traça um reconhecimento sobre cada foto que os usuários compartilham, mapeando os recursos faciais e comparando com outros usuários. Por essa razão, o ex-detetive acredita que essa tecnologia deveria ser usada, para rastrear a menina, precisamente por essa risca no olho, que a distinguiria de quase todas as outras pessoas.

"Se ela ainda estiver viva - e não há provas de que ela não esteja - se combinassem essa tecnologia com pessoas com avançadas habilidades de reconhecimento facial, você poderia encontrar facilmente onde Madeleine está hoje", disse Neville, em declarações para o jornal britânico The Sun.

O detetive acredita que deveriam usar essa tecnologia como filtro em todas as meninas em uma faixa etária entre os 3 e os15 anos. Ele acredita que, caso Maddie esteja sendo criada por uma família, ela terá, naturalmente, acesso à mídia social, como qualquer outra garota de 14 anos.

Polícia continua procurando pro Maddie

Enquanto isso, os detetives britânicos continuam seguindo outras pistas, que consideram "críticas" na procura pela menina, as vésperas do décimo aniversário de seu desaparecimento.

O Comissário Assistente da Polícia Metropolitana, Mark Rowley, disse que existem "pistas de investigação significativas" que são de "grande interesse" tanto para as equipas do Reino Unido como para as portuguesas, onde a criança despareceu.

A Scotland Yard diz que todos os dias recebem novas informações sobre este desaparecimento.

No entanto, tanto este tempo depois, eles continuam sem conseguir concluir o caso, havendo "diferentes hipóteses que têm que permanecer abertas", desde um "assalto que malsucedido" até a possibilidade da menina ter sido levado por "pedófilos", de acordo com Mark Rowley, que continua investigando o caso.