Os diversos países que compõe o Oriente Médio são bastante conhecidos e evidenciados por possuírem leis polêmicas, que vão totalmente contra muitos valores éticos e morais de acordo com os estigmas constituídos pela civilização ocidental.

Seguindo leis, obedecendo deveres e agindo de forma um tanto quanto inconcebível para muitos, os países de origem muçulmana contam com uma séria de benefícios e privilégios machistas e autoritários, que beneficiam os homens e desqualificam as mulheres.

Uma das práticas mais comuns no Oriente Médio é a poligamia.

Segundo as leis e crenças da região, um homem que possa arcar de forma igualitária e honrosa com duas ou mais famílias, tem total direito de contrair vários matrimônios. A atitude, que é oposta a ideia monogâmica de matrimônio defendida por outras nações, é algo totalmente aceitável entre eles.

Dentre as inúmeras diferenças culturais, a mais gritante continua sendo a possibilidade e aceitação de que homens mais velhos e experientes contraiam casamento com meninas, cujo a idade seria até mesmo inferior a de suas filhas.

Recentemente, um fatídico caso no Iêmen despertou a atenção das autoridades internacionais de proteção às crianças e adolescentes, bem como dos direitos humanos e da própria mídia mundial.

O caso em questão é a morte de uma criança de apenas 8 anos de idade, que faleceu no último sábado (12), após passar a noite de núpcias com seu esposo muçulmano de 40 anos.

De acordo com os médicos que atenderam a menina, registrada como Rawan, ela sofreu uma intensa hemorragia provocada por ferimentos internos em seu útero, levando-a a morte.

O casamento entre a menina e o homem de 40 anos se deu em uma área tribal de Hardh, localizada entre a fronteira do Iêmen com a Arábia Saudita.

Segundo informações publicadas pelo tabloide alemão ‘’Der Tagesspiegel’’, que se dirigiu ao local no Oriente Médio e entrevistou algumas pessoas que conheciam o casal, a criança havia sido vendida ao marido pelo padrasto, que escolheu pessoalmente o destino da enteada, vendendo-a para um muçulmano saudita, por cerca de R$ 6 mil.

De acordo com um levantamento da Organização das Nações Unidas, atualmente, 52% das meninas nascidas no Iêmen contraem casamento antes de completarem 18 anos e cerca de 14% delas se casam antes mesmo de completar 15. Vendidas ou oferecidas a homens mais velhos e com situações financeiras melhores que a de suas famílias, milhões de meninas se tornam escravas sexuais de seus maridos e passam toda a vida sendo submissas a eles.