O atual presidente americano Donald Trump resolveu tomar uma posição através de uma declaração na qual afirma “ter opções para a Venezuela”, e ainda complementa possível ação militar, tudo isso na última sexta-feira, (11).
O mais interessante é o fato da declaração acontecer logo após uma reunião com pessoas importantes na administração governamental, incluído a embaixadora americana na Organização das Nações Unidas.
Apesar disso, o Pentágono afirmou não ter recebido nenhuma ordem relacionada à Venezuela partindo do Presidente.
Situação com a Venezuela
Ao final do mês de julho último, os Estados Unidos lançaram sérias sanções contra o presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, sendo chamado de ditador e teve todos os seus ativos no país congelados.
Quinta-feira passada, o presidente Maduro afirmou que desejaria uma reunião com o esposo de Melania Trump, e designou o ministro de relações exteriores da Venezuela a entrar em contato com o presidente americano.
A relação entre os dois é das mais complicadas e chegaram a trocar farpas, e o próprio maduro já disse que Donald Trump tirar as “mãos sujas”, provavelmente referência à fortuna do presidente, da Venezuela, mas parece ter voltado atrás, pois agora oferece a mão no sentido de desejar realizar um possível acordo com os Estados Unidos.
Relação dos EUA com a Coreia do Norte
Paralelamente a isso, as relações entre EUA e Coreia do Norte permanecem em uma delicada linha de tensão, com constantes ameaças de Donald Trump, que aparece constantemente nas notícias por toda a polêmica que costuma causar. E os coreanos contribuem com a hostilidade com o suposto plano de atacar a ilha de Guam, que faz parte dos Estados Unidos.
Military solutions are now fully in place,locked and loaded,should North Korea act unwisely. Hopefully Kim Jong Un will find another path!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 11 de agosto de 2017
Apesar de afirmar, em seu Twitter, que não deseja que esse ataque ocorra, Donald Trump, que possui cinco filhos, coloca que caso o ataque ocorra estará preparado.
Tudo isso fazendo referências ao poderio militar dos EUA. Nas palavras perturbadoras de Trump, se a Coréia do Norte atacar, enfrentará uma catástrofe como o mundo nunca viu antes em toda a História, nas palavras dele “fogo e fúria”.
Em resposta a isso, um general norte-coreano, para acirrar ainda mais a disputa, disse que Trump fala apenas bobagem, insinuando que as ameaças são infundadas e insinuou que o presidente não tinha capacidade de raciocinar, então o diálogo era impossível. Somente o uso de “força” iria funcionar com o presidente, que foi o presidente menos jovem a assumir o posto em toda a História dos Estados Unidos.
Devido a permanência da postura da Coreia do Norte, Trump ponderou que suas declarações e afirmações não surtiram o efeito desejado por falta de força suficiente, e em resposta a essa declaração a Coreia ainda provocou-o dizendo que se os EUA persistirem em suas pressões e postura externa de maneira geral, iriam sofrer uma derrota que classificaram como “vergonhosa”.
Donald John Trump é o 45º presidente da maior potência econômica e mundial do planeta e a essa altura vem sofrendo pressão de vários países devido, principalmente a sua política externa.
Devido ao sistema de votos dos Estados Unidos, venceu a eleição com menos votos que sua concorrente, Hillary Clinton.