Nesta quinta-feira (21), o ministro do Meio Ambiente de Moçambique, Celso Correia, anunciou que cerca de 15 mil pessoas ainda precisam ser resgatadas o mais rápido possível das zonas que ainda estão inundadas depois da passagem do Furacão Idai, que atingiu o sul da África durante o último fim de semana.
Em Moçambique e no Zimbábue, por enquanto, o número de vítimas passou a marca de 300 mortos, contudo, esses números podem aumentar consideravelmente nos próximos dias, pois, estima-se que, infelizmente, o Furacão Idai tenha vitimado cerca de 1.000 pessoas em toda África.
O ministro afirmou ainda que existem quase 15 mil pessoas feridas e ilhadas em diversas regiões, confirmando as estimativas das organizações não-governamentais, que relatam que muitas pessoas aguardam resgate em várias áreas inundadas em Moçambique e no Zimbábue, sendo que tais relatos apontam que as vítimas da tragédia esperam por ajuda em cima de casas ou árvores, desde que aconteceu a tragédia.
Celso Correia fez uma avaliação na última quarta-feira (20) e afirmou que uma área de 100km de extensão permanecia totalmente alagada.
O Furacão Idai chegou à cidade portuária de Beira, que é a segunda maior cidade de Moçambique, trazendo destruição e mortes. Os ventos atingiram mais de 177km por hora, somado a grandes pancadas de chuvas, a ventania causou um rastro de destruição pelo país, como também, em boa parte sul do continente africano.
O Furacão Idai já está sendo considerada a pior tempestade tropical que atingiu essa região nas últimas décadas, como também, umas das piores que já atingiu o Hemisfério Sul do nosso planeta, de acordo com as Organizações das Nações Unidas (ONU).
Além da ONU, outras organizações não-governamentais estão na região tentando ajudar as vítimas da tragédia, sendo que elas relatam que um grande número de atingidos pelo ciclone estão precisando serem resgatadas e receberem ajuda médica.
A ONU, a OMS e a União Europeia se mobilizam para ajudar as vítimas do Furacão Idai
Na última quarta-feira (20), a ONU anunciou uma ajuda de US$ 20 milhões de dólares (cerca de R$ 75 milhões de reais) para ajudar os países mais atingidos pelo furacão.
A União Europeia também vai colaborar com a causa doando 3,5 milhões de euros, o que equivale a R$ 15 milhões de reais.
Esse montante será dividido entre os três países mais atingidos pela tragédia.
A OMS também anunciou que vai enviar ajuda médica para os países mais atingidos. Dentre eles, estão: Malaui, Moçambique e Zimbábue. A organização explica que a ajuda que enviará será suficiente para atender cerca de 10 mil pessoas, durante três meses, isso incluindo pacientes em estado grave.