Na última quarta-feira (8), um avião ucraniano caiu na cidade de Teerã, localizada no Irã. Na ocasião, a aeronave citada estava voltando para o aeroporto do qual havia saído devido a um problema técnico. Algumas testemunhas afirmaram que chegaram a ver o avião pegando fogo antes de sair, de acordo com informações de um relatório inicial sobre o acidente, feito pelas autoridades do Irã.

O relatório foi divulgado durante a manhã dessa quinta-feira (9). Além das informações citadas, também foi possível concluir que não houve sobreviventes do desastre, e todos os 176 passageiros presentes no voo acabaram falecendo.

De acordo com informações a Organização da Aviação Civil iraniana, o avião estava se dirigindo para o oeste para deixar a área do aeroporto. Na ocasião, ele girou para a direita após um problema ser detectado e pretendia retornar ao ponto de decolagem, mas acabou caindo antes que um pouso fosse feito.

Ainda se mostra válido pontuar que, de acordo com algumas testemunhas oculares, um incêndio aconteceu na aeronave e, aos pouco foi se tornado mais intenso. Os presentes no local do acidente afirmaram que chegaram a ver o avião decolando. Outras, por sua vez, estavam em outro voo, cuja altitude era superior no momento em que a fatalidade aconteceu.

Maiores informações sobre o acidente

O voo de número 752, da companhia Ukraine International Airlines, deixou o aeroporto Imam Khomeni, localizado em Teerã, por volta das 6h12, horário local.

O destino da aeronave em era o Aeroporto Internacional de Boryspil, localizado em Kiev, capital da Ucrânia. Entretanto, o avião acabou caindo em Shahedshahr, cidade localizada a sudoeste de Teerã.

A fatalidade descrita ocorreu apenas algumas horas após o lançamento de mísseis iranianos contra duas bases dos Estados Unidos com localização no Iraque.

O ataque às bases, por sua vez, foi uma vingança contra a morte de Qassem Soleimani, general iraniano. Entretanto, até o momento, não existem informações mais aprofundadas sobre uma possível relação entre a queda do voo 752 e o lançamentos dos mísseis.

Devido às tensões vividas por Estados Unidos e Irã, as autoridades iranianas optaram por não entregar as caixas-pretas da aeronave envolvida no acidente para a Boeing, empresa norte-americana responsável pela fabricação do avião.

As caixas-pretas também não serão fornecidas para as autoridades dos Estados Unidos.

De acordo com a Convenção Internacional de Aviação Civil, está previsto que o Irã ficará responsável por conduzir as investigações por se tratar do país no qual o avião em questão caiu.