O drama vivido pela China com a possibilidade eminente de uma epidemia provocada pelo coronavírus está tomando proporções gigantescas, fazendo com que países do mundo todo redobrem a precaução, com o foco de evitar que o vírus entre e se prolifere em seus territórios.

O surto do vírus tem alterado o modo de agir da população chinesa. As companhias aéreas têm realizado mudanças para evitar possível surto do coronavírus.

Essas alterações estão mudando a rotina dos passageiros que tem como destino os aeroportos da China, como também as rotinas dos passageiros que estão deixando o país.

As medidas têm o claro intuito de evitar a disseminação do vírus. As medidas com caráter emergencial fizeram alterações como a impossibilidade de incluir nos voos os itens de conforto nas viagens. Foram vetadas também comida quente, fones de ouvido, jornais, entre outros itens.

Essas medidas são uma tentativa clara por parte das empresas aéreas de proteger não só a tripulação e os passageiros, como também evitar que o coronavírus se dissipe.

Uma das maiores companhias aéreas da China, a China Airlines, também adotou as medidas acima elencadas e foi além, solicitou aos seus clientes que levem suas próprias garrafas de bebida para a viagem, não permitindo que itens reutilizáveis entre nas aeronaves, esses itens são trocados por descartáveis, tudo para evitar possível surto do vírus.

Precauções tomadas pelas companhias aéreas

Desde a última segunda-feira (27), as companhias aéreas não estão mais servindo refeições quentes, os guardanapos de algodão muito utilizado pelas companhias foram substituídos por guardanapos de papel, evitando a reutilização desses itens.

Outros itens de conforto, tais como cobertores, toalhas, travesseiros, tiveram seus fornecimentos suspensos, outros itens só são fornecidos quando solicitados, não ficando mais a disposição imediata do passageiro.

As medidas tomadas pelas companhias aéreas estão sendo divulgadas aos seus clientes, cada empresa conta com uma peculiaridade, como no caso da Cathay Pacific, que tem sede na cidade de Hong Kong, a qual informou aos seus passageiros que voos que tem como destino a China não terá o fornecimento de revistas, toalhas quentes, cobertores, e outros itens de segurança.

Algumas empresas estão desinfetando o interior das aeronaves em todos os voos que tem como destino a China, uma vez que são voos considerados de alto risco. Outrossim, outras companhias aéreas estão solicitando o uso de máscaras, quando o voo tem como destino maior nação asiática.

Crise no bolso

As empresas aéreas estão sentindo a crise iniciada pelo surto do coronavírus no bolso, uma vez que as demandas diminuíram com o risco de contaminação pelo vírus mortal. O surto foi sentido na economia mundial, pois a China é grande exportadora e motor da economia mundial.

O risco provocado por uma eventual epidemia do vírus fez com que algumas empresas cancelassem seus voos, provocando grande déficit de receita para as companhias aéreas.