Um caso surpreendente aconteceu no estado americano de Mississipi. Kaitlyn Yozviak. Uma menina de apenas 12 anos veio a óbito devido a uma infestação bastante grave de piolhos que a levou a sofrer uma parada cardiorrespiratória. De acordo com os agentes que atenderam a ocorrência, a garotinha vivia em uma casa com diversos ratos e vermes por todo o chão. O ambiente foi denominado por eles como a "casa dos horrores".
Morte
No dia 26 de agosto deste ano, a mãe de Kaitlyn ligou para a emergência solicitando atendimento de urgência para sua filha que se encontrava inconsciente.
Ao chegar no endereço informado, os profissionais de saúde encaminharam a garotinha para um hospital local onde ela teve a morte declarada pela equipe médica.
Segundo Ryan Hilton, um dos agentes responsáveis pelo atendimento, no momento da morte a garotinha estava com uma grave infestação de piolhos. Ele ainda relatou ao Tribunal Superior de Wilkinson, localizado em Mississipi, nos Estados Unidos, que a infestação estava tão severa que deveria estar presente na vítima por um período de pelo menos três anos.
Homicídio
Os pais de Kaitlyn serão acusados de homicídio e responderão na Justiça pela morte da filha. De acordo com os agentes policiais responsáveis pelo caso, a casa onde a família reside estava em estado lastimável.
Além da falta de higienização do ambiente e dos ratos e vermes que andavam pelo chão da casa, a mãe acabou confessando às autoridades que sua filha não tomava banho há pouco mais de uma semana.
Piolhos levaram à morte
Uma coisa muito difícil de imaginar é uma criança perder a sua vida devido a uma infestação de piolhos, afinal é algo comum na infância e faz parte da realidade de praticamente todas as famílias com crianças.
As infestações se destacam em ambiente escolar.
No entanto, neste caso extremamente grave, os piolhos foram capazes de levá-la à morte. Acredita-se que devido à severa infestação, a quantidade de mordidas que a garotinha recebia diariamente era extremamente grande e que de forma repetida acabou diminuindo consideravelmente a quantidade de ferro em seu sangue.
Com os níveis de ferro abaixo do necessário para garantir um bom quadro de saúde, Kaitlyn acabou desenvolvendo um quadro de anemia, e por sua vez a anemia causou uma parada cardíaca.
Juíza
A decisão da juíza responsável pelo caso foi de acusar Mary Kathrine "Katie" Horton, de 37 anos, e John Joseph Yozviak, de 38 anos, pai e mãe de Kaitlyn Yozviak, pelos crimes de crueldade infantil e assassinato da própria filha. De acordo com a juíza, as provas recolhidas e analisadas são mais que suficientes para embasar ambas as acusações.