Apouco menos de uma semana para a votação do processo de Impeachment da presidenta Dilma Roussef, dezenas de manifestações acontecem no país. Muitos dos brasileiros pedem pela permanência de Dilma Rousseff e são contra o pedido de impeachment acolhido por Eduardo Cunha - PMDB.
Manifestantes contra o impeachment lotam as ruas da Lapa
No dia 11 de abril, foi a vez da população do Rio de Janeiro se manifestar. Várias pessoas se reuniram na Lapa, na Fundição Progresso. Diversas pessoas discursaram, houve música e apresentações culturais.
Chico Buarque e o ex-presidente Lula falaram para milhares de brasileiros que lotaram as ruas da Lapa. Confira parte do discurso de Lula:
Desde o dia 17 de março, os manifestantes contra o impeachment ocupam as ruas em todo o país. Durante quase um mês, dezenas de manifestações com pautas diversificadas estamparam as ruas do Brasil. Os manifestantes pedem atenção para a educação e uma saúde de qualidade, marca histórica da Política no Brasil. Além destas bandeiras, o povo brasileiro que vai às manifestações, organizadas por diversas lideranças como a Central Única do Trabalhador - CUT, a favor da democracia, alegam que o impeachment é um golpe político.
E contra esse golpe, milhões de pessoas ocupam cidades, praças e instituições, alertando o governo sobrequais são os desejos do povo brasileiro, que elegeu democraticamente uma presidente. Essa força foi comprovada nas recentes pesquisas divulgadas pelo Datafolha, onde o movimento pela derrubada de Dilma Rousseff recuou cerca de 10%.
Michel Temer é apontado como o substituto, caso a presidenta Dilma Rousseff seja afastada. Na pesquisa divulgada pelo DataFolha, o vice-presidente aparece com 60% dos entrevistados, que pedem sua renúncia.
Até o dia 17 de abril, outras diversas manifestações estão marcadas em todo o país. Grande parte do povo brasileiro ocupa as ruas a favor da democracia e contra o impeachment. Como a pauta de reforma política é plural, as manifestações contra o impeachment são a favor de reformas estruturais na política. Hoje, mais de 10escolas públicas no Rio de Janeiro são ocupadas por jovens secundaristas que pautam mudanças no sistema de educação estadual.