O deputado federal Marcelo Aguiar (DEM/SP) causou maior Polêmica e virou notícia nesta quarta-feira (4). De acordo com a blog do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o deputado fez um projeto de lei no mínimo inusitado. Aguiar prevê um filtro criado por operadoras de celular para que a pornografia tenha a transmissão interrompida e proibida nestes aparelhos.
Porém, todos nós temos um passado, e com Marcelo, isto não seria diferente. Muitos não lembram, mas o parlamentar fez sucesso no passado na carreira artística, cantando uma música que fala exatamente sobre sexo.
Coisa que o deputado abomina atualmente.
Marcelo virou evangélico em 2000. Hoje, Aguiar concilia as suas atividades na Câmara dos Deputados com a carreira de cantor gospel. Voltando ao passado do deputado, em 1992, ele fez muito sucesso nas rádios com a música "Não dá pra fazer amor sem ter você", O hit sertanejo é de autoria do cantor Zezé de Camargo. A letra é de duplo sentido e fala sobre sexo. "Não dá pra continuar sofrendo assim/Não dá, não dá/Não dá pra continuar vivendo assim", diz a letra da música.
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Deputado se justifica sobre a lei
O deputado justifica o seu polêmico projeto de lei dizendo que o vício em masturbação é um perigo para crianças e adolescentes. E os pais, educadores e a sociedade em geral não estão cientes dos perigos do fácil acesso aos conteúdos pornográficos na web.
"Estudos atualizados informam um aumento no número de viciados em conteúdo pornô e na masturbação devido ao fácil acesso pela internet e à privacidade que celular e o tablet proporcionam", relata o curioso projeto do parlamentar
Marcelo, hoje com 43 anos, começou sua carreira como calouro do Programa Raul Gil. Durante a década de 90, ele participou de inúmeros festivais sertanejos e até fez uma participação como ator na novela "Estrela de Fogo", da Rede Record de Televisão.
Inclusive, ele cantou o tema de abertura da atração.
Depois que se converteu à matriz evangélica, ele virou cantor gospel, em 2010, se elegeu deputado federal, em 2014 ele foi reconduzido à Câmara dos Deputados.