'O sono dos inocentes': Meirelles dorme enquanto Temer discursava na Argentina
Os cochilos de Meirelles aconteceram no 50ª encontro do Mercosul em Mendoza, na Argentina.

Enquanto o presidente Michel Temer discursava nesta sexta-feira (21) em Mendoza, na Argentina, o seu ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, dormia como se não houvesse uma reunião tão importante ali.
A reunião nada mais era que o 50ª encontro da cúpula do Mercosul. Uma hora nada conveniente para qualquer estadista cochilar.
As cochiladas de Meirelles e o encontro do Mercosul
Meirelles estava sentado ao lado de Michel Temer. Mesmo assim, talvez não sentindo a importância da reunião e nem do seu presidente que discursava naquele momento, o ministro se descuidou e caiu em alguns cochilos.
Para piorar: as câmeras ainda captaram Meirelles pendendo a cabeça e bocejando durante seus lapsos de acorda e dorme.
O presidente Michel Temer saiu do Brasil na quinta-feira (20) com destino à Argentina. O encontro do Mercosul tinha por objetivo a reunião dos países membros do bloco, composto por Uruguai, Paraguai, Brasil e Argentina.
No discurso apresentado no encontro do bloco sul-americano, o presidente brasileiro apoiou e estimulou mais aproximação dos países membros. E mostrou preocupação com o país venezuelano que, desde dezembro 2016, está fora do Mercosul.
O discurso de Temer sobre o caso humanitário da Venezuela
O presidente disse que o Mercosul não admitiria um país que feriu os preceitos democráticos, como fez a Venezuela, participar do bloco.
A voz de Temer, mesmo sendo muito questionada pelo povo brasileiro, ainda tem uma importância muito grande para o bloco, visto que o Brasil tem uma posição política e econômica superior aos outros países participantes do Mercosul.
Além disso, é tido como líder e principal influenciador para a reprovação ou aprovação das pautas ali colocadas.
Temer continuou seu discurso afirmando que não queria a decadência do quadro político-institucional, apontando que era isso que estava acontecendo com a Venezuela, que apresenta uma grave crise institucional e humanitária.
E completou dizendo que foi muito difícil para se conquistar a democracia no Brasil. Por isso, diante das atrocidades que o país venezuelano passa, não colocará em risco retroceder e aceitar as políticas que são implantados por Nicolás Maduro, presidente da Venezuela.
A Venezuela passa por uma crise sócio-econômica desde 2013, no mesmo ano em que o idolatrado presidente, Hugo Chavéz, faleceu.
Logo após sua morte, quem passou a governar foi Nicolás Maduro, o atual presidente da Venezuela.