A atriz Isabelle Drummond, de 24 anos, foi criticada nas redes sociais na última terça-feira (1º), após publicar em seu Stories no Instagram uma mensagem que muitos interpretaram como sendo de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). "A hora chegou. Feliz 2019", escreveu a atriz, com uma bandeira do Brasil acompanhando. Muita gente entendeu a postagem como uma referência à posse de Bolsonaro.

Durante a campanha presidencial, a atriz já havia sido criticada no Instagram por suposto apoio a Bolsonaro. Ela nunca disse explicitamente que apoiava o presidente, mas suas postagens davam a entender essa preferência em relação aos demais candidatos.

Em outubro, pouco depois da disputa do primeiro turno, Isabelle curtiu uma publicação da também atriz Regina Duarte. A postagem da veterana da televisão era favorável a Bolsonaro. Os internautas criticaram a jovem atriz.

Nesta quinta-feira (3), o TV Foco revelou que o apoio de Isabelle Drummond a Jair Bolsonaro pode ter algum sentido quando se olha o passado da atriz. Há 11 anos, em 2007, seu pai, Fernando Luiz Drummond, à época com 45 anos, foi assassinado.

O homem era gerente em um posto de gasolina na cidade de Niterói. Assaltantes tentaram roubar o posto e acertaram dois tiros no rosto de Fernando Luiz. Ele não resistiu e morreu no mesmo local. O caso repercutiu porque àquela altura Isabelle Drummond já era uma estrela da televisão brasileira.

Ela havia dado vida à boneca Emília nas seis temporadas do Sítio do Pica-Pau Amarelo, na Globo, entre 2001 e 2006.

Principal pauta de Bolsonaro

Jair Bolsonaro foi eleito presidente com 57 milhões de votos no segundo das eleições presidenciais ao derrotar o candidato do Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad. Bolsonaro sempre destacou com muita ênfase a questão da segurança pública.

Uma das principais bandeiras do candidato era a liberação da arma de fogo para a população.

A posse de arma de fogo é um tema bastante polêmico e divide opiniões. Há pessoas que se posicionam favorável e há pessoas que se posicionam contra a liberação da posse (ter a arma na residência ou em um comércio) ou porte (poder circular com a arma).

Bolsonaro anunciou, na véspera do ano, que pretende liberar a posse da arma de fogo por decreto. O presidente eleito deverá ser bastante cobrado nos próximos anos nos assuntos relacionados à segurança pública.

Em 2017, de acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), foram registrados 63.880 homicídios em todo o Brasil, um recorde histórico deste levantamento.