Adélio Bispo de Oliveira, que se encontra preso desde o dia 6 de setembro do ano passado, quando esfaqueou o então candidato à Presidência da República Jair Messias Bolsonaro, fez afirmação a psicólogos de que voltaria a tentar assassinar o atual mandatário brasileiro.

Vale ressaltar que o suspeito foi denunciado por prática de crime de atentado de caráter pessoal. Devido a inconformismo político, Adélio Bispo acabou sendo enquadrado na Lei de Segurança Nacional.

O ataque ocorreu quando Bolsonaro realizava uma caminhada juntamente aos eleitores e apoiadores em Juiz de Fora (MG).

O presidente brasileiro chegou a ser transferido durante aquele período conturbado da campanha eleitoral no paí, para o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Laudo médico conclui pela existência de doença mental

Alguns peritos indicados pela Justiça Federal atestaram em um laudo médico que o esfaqueador do presidente da República estaria sofrendo de doença mental. Entretanto, vale salientar que essa documentação relacionada ao estado de saúde mental do criminoso poderá, inclusive, levá-lo a ser considerado como um indivíduo inimputável perante a Justiça Criminal. As informações foram veiculadas pelo site de notícias G1 e confirmadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Além de Adélio ter dito que se saísse da prisão voltaria a tentar matar o presidente Jair Bolsonaro, a documentação dos profissionais médicos atestam que o criminoso sofre de transtorno delirante permanente paranoide.

A defesa de Adélio Bispo também se envolveu nas ações da Polícia Federal e Ministério Público, já que um mandado de busca e apreensão acabou tornando defensores como possíveis alvos da operação, enquanto a análise de materiais encontrados estava sob análise. A força-tarefa de investigação buscava elementos sobre a existência de um possível mandante do atentado contra o presidente da República.

Entretanto, toda a investigação chegou a ser suspensa por decisão do desembargador federal Néviton Guedes, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1), ao acolher uma solicitação impetrada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Contudo, segundo veiculado pelo jornal O Estado de S. Paulo, a Polícia Federal chegou a apresentar ao presidente Jair Bolsonaro alguns áudios que denotariam um suposto interesse por parte de uma facção criminosa no atentado ao mandatário brasileiro.