Após cogitar a possibilidade da demissão do atual ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), o presidente Jair bolsonaro (sem partido) foi bastante hostilizado por parte da população brasileira em forma de protesto. Em São Paulo, bairros como Santa Cecília, Bela Vista e Perdizes relataram manifestações. No Rio de Janeiro, Laranjeiras, Copacabana e Santa Tereza tiveram protestos.

A possibilidade de demissão ocorreu após Bolsonaro e Mandetta se desentenderem diante das questões relacionadas ao novo coronavírus. Enquanto o chefe do executivo quer que o país retome suas atividades profissionais, o ministro da Saúde informa que o país não tem estrutura para que parte das atividades sejam retomadas.

Polêmicas envolvendo Bolsonaro

Durante esse período de pandemia do novo coronavírus, o atual presidente da República vem se envolvendo em algumas polêmicas. Uma que fez com que ele seja bastante hostilizado nas redes sociais e até mesmo através de 'panelaços', foi quando o chefe o Executivo se posicionou sobre o vírus e disse que as consequências não passava de uma simples ''gripezinha'' ou ''resfriadinho''.

O presidente acabou dizendo isso em um pronunciamento ao vivo em canal aberto. Diante disso, toda vez que o presidente faz um novo pronunciamento, algumas pessoas se manifestam através de 'panelaços' como forma de repúdio às palavras ditas pelo presidente. Recentemente, Bolsonaro se envolveu em uma nova polêmica envolvendo o novo coronavírus.

Com o pensamento diferente dos demais presidentes mundiais, Bolsonaro informa que parte das atividades do país precisa ser retomada para que a economia não seja atingida, mas não faz campanhas alertando a população sobre as possíveis consequência do vírus. Nos últimos dias, o chefe do Executivo surpreendeu algumas pessoas ao informar que ele, junto de outras entidades religiosas evangélicas e católicas iriam realizar um jejum como forma de sacrifício religioso.

O objetivo do jejum, de acordo com Bolsonaro, seria uma aproximação de Deus para quem tem fé. O chefe do Executivo informou que esse momento de caos envolvendo o coronavírus é bastante delicado, pois poderá fazer milhares de vítimas fatais no país. Por isso ele se reuniu com algumas entidades religiosas e fez esse sacrifício religioso.

Essa medida também foi bastante questionada pelas pessoas nas redes sociais, principalmente para quem é da oposição. Alguns internautas informaram que o Bolsonaro precisa se espelhar em alguns presidentes mundiais, alertar a população, fazer material de campanha mostrando as formas de prevenção contra o vírus e também as consequências que ele pode causar e não fazer um jejum religioso.

Coronavírus

De acordo com informações do Ministério da Saúde, o Brasil registra cerca de 553 mortes envolvendo o novo coronavírus, pouco mais de 12 mil contaminados e 127 pessoas curadas. Apesar de ser números bastante expressivos, o país está distante de países Europeus, onde, alguns registram cerca de 900 mortes diárias.