Durante um novo pronunciamento em rede nacional de TV e rádio a respeito da proliferação do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a ser alvo de panelaços em diversas cidade brasileiras.

Dentre essas pessoas que estão se posicionando contra o Governo, muitas são eleitores de Bolsonaro. O chefe do Executivo federal passou a ser hostilizado após se posicionar contrário ao isolamento social, além de desmerecer a letalidade do coronavírus. Novamente, o presidente ressaltou a importância da retomada de parte das atividades profissionais no país em meio à pandemia.

Bolsonaro entende que parte da população brasileira quer trabalhar, mas é impedida por medidas tomadas pelo Ministério da Saúde. “Nosso objetivo principal sempre foi salvar vidas”, argumentou Bolsonaro.

Polêmicas envolvendo Bolsonaro

Recentemente, o chefe do Executivo se envolveu em uma polêmica após cogitar a possibilidade de demitir o atual ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Informações apontam que o atual presidente não está satisfeito com as divergências de ideias referente ao coronavírus. Enquanto Bolsonaro quer a retomada das atividades profissionais no país, o ministro tem uma visão diferente.

Mandetta informou que o Brasil não possui condições para retomar as atividades de trabalho.

O ministro entende que esse momento de quarentena é fundamental para que o vírus não se prolifere para outras partes do país.

Diante disso, o presidente teria cogitado demitir Mandetta do cargo de ministro da Saúde, mas acabou voltando atrás. De acordo com algumas informações, Bolsonaro teria se reunido com alguns aliados que o teriam convencido a manter Mandetta no cargo.

Auxílio

Pelo fato de muitas pessoas autônomas estarem sofrendo com a paralisação das atividades profissionais, Bolsonaro sancionou uma lei que irá beneficiar alguns trabalhadores. O intuito desse auxílio é ajudar algumas famílias a se manterem nesse período de quarentena. O auxílio é de R$ 600, e mulheres que forem chefes de família irão receber R$ 1.200.