Em meio ao surto do novo coronavírus, o atual presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) se envolveu em uma polêmica após dizer que iria demitir o atual ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Mediante a isso, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que foi ex-presidente do país, se posicionou a favor de Mandetta.

"É melhor que não haja politização em questões técnicas. Como que eu vou opinar se um remédio resolve ou não? Eu não tenho competência. Fazer isso atrapalha, cria zumbidos", disse. Ele ainda aproveitou para dizer que as interferências políticas podem ser negativas para a gestão da crise.

Além de se mostrar favorável a permanência de Mandetta como ministro, o ex-presidente aproveitou para criticar as medidas adotadas pelo atual presidente da república. "Ele não pode ser manda-chuva, mandar em tudo, porque isso atrapalha o bem-estar do povo", comentou.

Mandetta e problemas

Recentemente, o atual ministro da Saúde estava na lista do atual Governo para deixar o cargo. Jair Bolsonaro, que tem uma visão diferente em relação ao novo coronavírus, informou publicamente que iria demitir o médico Mandetta do cargo de ministro. Após dizer isso, muitos veículos de imprensa publicaram uma matéria a respeito, mas horas depois o chefe do executivo voltou atrás e decidiu manter o médico como ministro da Saúde.

De acordo com algumas informações, Bolsonaro teria tido uma pequena reunião com parlamentares da situação a respeito do caso, onde eles chegaram a conclusão que não seria viável demitir Mandetta nos próximos dias. Pelas redes sociais, muitos internautas questionaram a ação que Bolsonaro iria tomar se demitisse o médico da função de ministro.

Coronavoucher

O principal problema do mundo nas últimas semanas é o coronavírus. O Brasil resolveu se prevenir em relação a isso, ao decretar isolamento social em toda parte do país. Com isso, muitos comerciantes tiveram que fechar as portas, já que foi uma medida tomada para que o vírus não se expandisse para novas cidades do país.

Com essa paralisação, muitos brasileiros que trabalham de forma autônoma acabaram sendo afetados, tendo, como exemplo, vendedores ambulantes e motoristas de aplicativo. Com isso, foi acordado um auxílio emergencial para trabalhadores informais.

O valor do benefício é de R$ 600. Esse valor terá um aumento de até R$ 1200 para as mulheres que conseguirem atestar ser 'chefes' de família. O benefício já começou a ser entregue para algumas pessoas que registraram o banco da Caixa Econômica e do Brasil como preferência do recebimento do auxílio.