O atual governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), usou o Twitter para se manifestar sobre a proliferação do novo coronavírus no estado e também para se solidarizar com as famílias que perderam seus entes queridos para a doença.

“Há mais de 8 mil casos de coronavírus confirmados no RJ e 738 mortos. Toda minha solidariedade aos familiares das vítimas. Cada vida importa. Nós estamos correndo contra o tempo para montar hospitais de campanha e salvar o maior número possível de pessoas'', dizia a postagem do governador do Rio de Janeiro.

Mesmo diagnosticado com o novo coronavírus, Wilson Witzel continua sendo participativo a respeito dos problemas relacionados ao estado do Rio de Janeiro. Pela impossibilidade de sair de casa por conta de recomendações médicas, Witzel se pronuncia sobre os problemas através das suas redes sociais.

Rio de Janeiro e coronavírus

De acordo com informações do Ministério da Saúde, o Rio de Janeiro é o segundo estado mais afetado pela pandemia do novo coronavírus.

Já foram registrados 738 óbitos e 8.504 casos confirmados.

Recentemente, uma equipe jornalística da Rede Globo conseguiu filmar a chegada de alguns contêineres refrigerados em algumas unidades hospitalares. Os contêineres irão servir para abrigar corpos de vítimas do coronavírus, pois muitas unidades do IML (Instituto Médico Legal) encontram-se superlotadas por conta da alta demanda de vítimas fatais da doença.

Ainda não tem informações se todas as unidades hospitalares irão receber os contêineres.

Witzel e Sergio Moro

O governador do Rio de Janeiro tentou negociar um cargo político com o ex-juiz federal Sergio Moro. Isso se deve em razão da saída de Moro do Governo de Bolsonaro, onde ele exercia a função de ministro da Justiça.

"Moro é meu colega de magistratura.

Se ele quiser vir trabalhar no governo do RJ, eu poderia recriar a Secretaria de Justiça para me ajudar nessa missão. Mas eu conversei com ele. Ele vai reorganizar a vida dele e, talvez, voltar para o Paraná", argumentou o governador do Rio de Janeiro.

Máscaras

Pelo fato de não haver métodos eficazes para combater a doença, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, impôs um decreto para punir as pessoas que não usarem as proteções das máscaras.

De acordo com palavras proferidas pelo próprio prefeito, o intuito do novo decreto não seria punir e sim conscientizar as pessoas sobre a proliferação da doença que já vitimou milhares de pessoas em todo o mundo. Ainda não se teve dados de quantas pessoas foram punidas com multas.