Em meio à crise de coronavírus no Brasil, o Governo Bolsonaro rejeitou uma proposta da Pfizer que previa 70 milhões de doses de vacinas até dezembro de 2021. As informações são do jornal Folha de S.Paulo. Até o mês de fevereiro estavam previstas 3 milhões de doses para serem entregues no país. Este valor corresponde a 20% das doses que já foram disponibilizadas no Brasil até o momento.

Segundo o jornal, após quase 7 meses da oferta da Pfizer, o Ministério da Saúde anunciou recentemente que tem interesse em adquirir as doses da empresa. As primeiras entregas das doses iriam ocorrer em dezembro do ano passado, segundo previsões da empresa norte-americana.

Entretanto, o governo Bolsonaro rejeitou a proposta.

Segundo a Folha, a primeira oferta que a Pfizer fez ao governo foi em agosto do ano passado, apesar de já ter realizado reuniões com representantes antes de oficializar a oferta. O jornal afirma ainda que o acordo da farmacêutica previa 500 mil doses para dezembro de 2020, que no total daria 70 milhões de doses até dezembro de 2021.

Ainda segundo o jornal, 4 dias após a primeira oferta a empresa norte-americana aumentou a proposta para 1,5 milhão de doses previstas para 2020, mais 1,5 milhão até fevereiro deste ano e o restante distribuídas nos próximos meses.

O governo não mostrou interesse na proposta da empresa e no dia 11 de novembro ela tentou fazer um novo acordo.

Entretanto, o tempo foi passando e a farmacêutica foi fechando parcerias com outros países que mostraram interesse antes do Brasil. Por conta disso, as 2 milhões de unidades ficariam para janeiro e fevereiro. Segundo a Folha, esta proposta ainda ficou para ser assinada.

Além disso, o jornal informou que esta empresa norte-americana não foi a única que teve as propostas recusadas.

Segundo documentos, outros laboratórios também tiveram acordos rejeitados, como foi o caso do Instituo Butantan, responsável atualmente por ao menos 78% das vacinas distribuídas no país.

Ernesto Araújo é repreendido por estar sem máscara em Israel

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, foi repreendido por um apresentador em Israel durante visita ao país.

A repreensão se deu após ele se juntar ao grupo para uma foto oficial sem usar a máscara de proteção contra a Covid-19. O ministro de Israel estava usando o item, porém, o representante brasileiro não estava. No momento da foto ele foi alertado de que precisava colocar o item.

Além disso, Ernesto Araújo foi criticado neste fim de semana após postar uma foto em que aparece ao lado de representantes brasileiros momentos antes de embarcar para Israel. Na imagem eles aparecem sem máscaras. Já em Israel, os integrantes da delegação brasileira foram fotografados usando o item de proteção.