Fabiano Guimarães é pré-candidato a deputado federal pelo Republicanos do Distrito Federal. Ele ficou conhecido por ser intérprete de Libras, aparecendo sempre ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL). Nessa quinta-feira (21), ele conversou com a equipe do programa "Pânico", da rádio Jovem Pan.

Apresentação

O pré-candidato iniciou a entrevista falando um pouco de seu currículo. "Eu sou natural do Rio de Janeiro e moro em Águas Claras, no Distrito Federal. Eu sou da área da educação. Sou professor também de Libras. E atuo há vinte e quatro anos como intérprete de Libras", contou.

Fabiano comentou sobre o surgimento da linguagem de sinais no Brasil. "Têm vários pontos de vista. A perspectiva histórica, a comunidade surda surge aqui no Brasil em 1857, com o convite de Dom Pedro 2°, quando traz um professor surdo francês para inauguração e ser o primeiro diretor do Estúdio Surdos que fica no Rio de Janeiro", explicou.

O intérprete disse que esse tipo de linguagem ganhou amplitude há cerca de quarenta anos. "A língua de sinais começa a ser utilizada aqui no Brasil mais efetivamente a partir da década de 1980. Quando chega então na década de 1990, começa a movimentação mais política para legalizá-la como língua. Então, a Libras não é universal. Ela é do Brasil. Por isso que é Libras - Língua Brasileira de Sinais.

Cada país tem um língua de sinais ou mais", disse.

Trabalho com presidente

Fabiano revelou como conseguiu o emprego para trabalhar com o presidente. "Conheci o presidente Bolsonaro através das redes sociais na sua primeira campanha para ser o nosso líder, o maior da história inclusive. E eu tava indo no trem trabalhar, como qualquer cidadão comum, recebi uma mensagem perguntando se eu gostaria de participar de um processo seletivo à época para ser intérprete no Ministério da Educação.

Como professor intérprete educacional seria o auge para minha carreira. Então aceitei (...) Enviei o currículo e fui trabalhar em Brasília, em 2019, quando conheci pessoalmente o presidente", explanou.