Simone Tebet (MDB) continua com sua campanha visando as Eleições presidenciais de outubro. Nesta quarta-feira (10), a senadora concedeu entrevista à Rede Imaculada de Comunicação.
Fome
Uma das perguntas feitas pelos entrevistadores foi a questão da fome, agravada com o cenário da pandemia do coronavírus, economia estagnada, dentre outros motivos. Segundo Tebet, a questão preocupa. "A agenda prioridade nossa é a agenda social. Nós temos dois grandes focos. Primeiro, imediato. Quem tem fome tem pressa", disse.
Ainda de acordo com a candidata à Presidência, a agenda social deve ser algo contínuo no país.
"O Brasil voltou ao mapa da fome depois de um avanço de trinta e cinco anos de políticas públicas. Uma ampla transferência de renda em caráter permanente e parar de mudar nome de programa. Não é porque mudou o governo dizer: 'ah, não serve mais o Bolsa Família e vou criar o Auxílio Brasil'. Não! Vamos ressuscitar o novo Bolsa Família, mas um novo Bolsa Família com melhor qualidade. É preciso ter foco. Transferência de renda permanente", defendeu.
Auxílio de R$ 600
Simone Tebet afirma que é preciso manter o Auxílio Brasil para os mais necessitados, não apenas em época de eleição. "Uma política de Estado, e não uma política de governo. Não é o programa da 'Simone, do José ou da Maria'. É um programa que é um direito de cada cidadão que passa fome.
Porque o dinheiro é público, não é meu, não é seu, ele é nosso, é de todos nós. Então, uma transferência de renda que é direito dos cidadãos. Não a favor do governante com fim eleitoreiro. Mudando e aumentando só para ganhar a eleição e depois tirando o valor que foi dado. Manter o Auxílio Brasil em R$ 600. Isso é possível para quem precisa. Para aqueles que estão na faixa da miséria e fazer um escalonamento para quem precisa menos. Dinheiro tem", argumentou.