Um profissional da área da Saúde, no Rio de Janeiro, morreu com suspeitas do novo coronavírus. O caso foi registrado no Hospital Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul da cidade.

De acordo com algumas informações, um profissional da área da saúde que foi identificado como Jorge, que era diabético e hipertenso, estava com fortes suspeitas do novo coronavírus, mas pelo fato das unidades hospitalares estarem superlotadas, o técnico de enfermagem acabou não conseguindo vaga de um leito em unidade de terapia intensiva (UTI) para seu tratamento. Diante disso, ele teve algumas complicações em relação a possível doença e acabou morrendo.

Seus colegas de profissão ficaram bastante abalados com a notícia do falecimento do técnico de enfermagem. Em atitude de homenagem, colegas de profissão soltaram alguns balões brancos para simbolizar a paz e também fizeram uma pequena oração do Pai Nosso em homenagem a ele.

"Ele faleceu por amor à profissão, ele amava muito o que fazia. Muitos guerreiros estão trabalhando e passando por tudo isso para cuidar do próximo", comentou a esposa a respeito da morte do marido.

Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro é o segundo estado que tem mais sofrido com a proliferação do novo coronavírus, ficando atrás apenas do estado de São Paulo. Nesse período de quarentena, foram registrados 461 mortes e mais de 5 mil casos confirmados do vírus.

Em meio à pandemia, o atual governador do Rio, Wilson Witzel, publicou um vídeo no Instagram informando que também havia sido contaminado com a doença. Mesmo em casa, o governador está bastante participativo nos problemas envolvendo o coronavírus no Rio de Janeiro.

Quando a pandemia se estendeu, o governador do estado aplicou algumas medidas extremas para que a doença não se manifestasse ainda mais.

Em entrevistas coletivas, ficaram suspensas por tempo indeterminado as atividades de lazer públicas, tendo como exemplo: praias, rios, cachoeiras e trilhas.

Prevenção no estado

Para proteger os moradores que se encontram em situações de rua, o sambódromo, onde acontece os desfiles de escolas de samba, está sendo usado para abrigar moradores de rua.

No local, as pessoas são beneficiadas com dormitórios, comidas e itens para proteção do vírus.

Além disso, profissionais da área da saúde estão no local para fazer exames do coronavírus com intuito de detectar se existe ou não contaminados.