A orientadora teatral da Secretaria de Cultura da Cidade de São Paulo, Priscilla Toscano, reapareceu após quase dois meses de sumiço. Sua volta, mais uma vez, tornou-se polêmica: a moça fez uma encenação em ato teatral contra o impeachment em que aparece nua com a bandeira do Brasil introduzida em suas partes íntimas.
Uma foto de Priscilla com as pernas abertas retirando a bandeira de seu órgão sexual foi divulgada em uma página da esquerda chamada 'Mídia Ninja'. Na legenda é informado que a personagem de Priscilla estava representando o ato de parir a nação.
A imagem foi amplamente compartilhada nas redes sociais e inúmeras pessoas começaram a criticar a atitude da moça, de usar um símbolo do Brasil em um encenação que foi chamada pelos internautas de vulgar e desnecessária.
Devido as inúmeras criticas, a página que divulgou a imagem apagou o nome de Priscilla, mas através da opção: 'Ver histórico de edições', é possível ver o nome da moça. Como as horas se passaram e a polêmica continuou, por volta da 01:30h da madrugada dessa terça-feira, 14, um administrador da página apagou a foto de Priscilla, mas já era tarde, pois inúmeras páginas e grupos já haviam a repercutido.A página também não fez nenhuma publicação posterior para defender a polêmica funcionária da gestão de Fernando Haddad.
Relembre o caso de Priscilla
Uma semana após a aprovação da abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff, vários manifestantesque se intitulam como artistas da democracia se encontraram na Avenida Paulista para fazerem um protesto contra quase quarenta deputados que votaram a favor do impeachment, como Tiririca, Marco Feliciano, Eduardo Bolsonaro, Jair Bolsonaro, entre outros.
Na ocasião, o grupo adotou um 'vomitaço' e 'cuspaço' nas fotos dos deputados, mas Priscilla Toscano foi além e ali, na frente dos colegas, de transeuntes e de câmeras, urinou e defecou encima da foto do deputado Jair Bolsonaro.
Até mesmo quem não simpatiza com o parlamentar repudiou a conduta de Toscano. Dias depois o jornalismo da Rádio Jovem Pan descobriu que a moça era funcionária da secretaria de cultura de São Paulo sob o cargo de orientadora teatral.
O seu contrato havia sido assinado na semana do protesto com valor total de pouco mais de R$17 mil.
Também foi possível descobrir que Priscilla foi professora do ensino fundamental público da mesma prefeitura, exonerando-se em 2014. Nas horas vagas ela faz algumas performances polêmicas em teatro e ruas. Priscilla também não apareceu para trabalhar depois do protesto polêmico e Alexandre Frota foi à prefeitura cobrar a sua demissão.