O Futebol mudou. Por mais clichê que pareça a afirmação, é a verdade. O que se pratica atualmente é adequado aos novos costumes – dos que consomem aparelhos eletrônicos, Playstation 4 e aplicativos para celular. No campo (literalmente), formações de jogo já não são como antes. Em um futebol moderno, aplicações táticas ganham campeonatos, assim como a preparação física sendo o maior dos diferenciais.

O Barcelona de Guardiola (por exemplo) nos ensinou a não usar o velho e bom centroavante, tendo o famigerado ‘falso 9’ como um meia que marca, avança e (pasmem), faz gol. Esta química chegou ao Brasil, porém, como forma de suprir a maior de nossas carências nos dias de hoje: A falta de atacantes. Sim, eles existem, mas em escala bem menor que antes. Talvez por isso podemos contar nos dedos os ‘quarentões’ detentores desta posição. Em contrapartida, em décadas atrás, eles ‘brotavam’ aos montes. Na década de 90 por exemplo, poderíamos detectar facilmente os titulares (Romário, Ronaldo, entre outros), assim como os possíveis substitutos para estes ‘seres intocáveis’.

O 'Diabo Loiro' não tinha tanta técnica mas tinha raça. Era o típico chato. Uma mistura de eficiência e garra, com teores de humor. Seu auge foi no Grêmio, fazendo dupla com...

Jardel

O homem da grande área, mais especificamente do cabeceio. Era infalível, cruzou e caixa.

França

Seu auge foi no São Paulo. Uma mistura de velocidade com chute certeiro. Levou seus gols para o Japão, onde encerrou a carreira.

Dodô

O Atacante dos golaços. Característica essa que ficou mais clara quando foi jogar no Rio.

Evair

O matador. Ninguém melhor que ele fez tão bem jus a este apelido. Evair jogava de cabeça erguida, com classe e era, de fato letal.

Luizão

Talvez o de maior bagagem desta lista. Sendo importante e artilheiro em todos eles.

Luizão é o típico jogador que não tremia em decisões. Ganhou todos os títulos possíveis, numa história que se deu inicio no Guarani de Campinas, junto de...

Amoroso

Vulgo artilheiro. Esta alcunha vinda desde o primeiro campeonato pelo Guarani, onde disputou cabeça por cabeça a artilharia com Túlio Maravilha.

Viola

O ‘zoeiro’. Sim, jogador truculento, canhoto, fazedor de gols e cômico. Característica essa que aparecia após cada gol marcado, em comemorações um tanto quanto debochadas. O próprio jogou a final da Copa 94 com grandes chances de marcar o gol do título, porém nunca se firmou. Nos dias de hoje teria espaço facilmente.

Dener

Parece ficção mas, os que viram (como o que vos escreve) sabe que Dener seria igual (ou maior) que um Robinho, Neymar e demais jogadores que se destacam pelos dribles, velocidade e veia decisiva.

Sim, Dener foi da escala de um R10 e grandes jogadores que existiram em vida.

Enfim, mostramos apenas algumas opções (dentre tantas) existentes que aumentariam e muito nosso leque de opções para esta posição quase extinta, para nossa tristeza.