Segundo o escritor mórmon M. Hudson, o novo filme "Mulher Maravilha" retrata dignamente a trajetória de vida de jesus Cristo. Apesar do teor grego que o filme apresenta, ele acredita piamente que encontram-se traços cristãos no filme, uma vez que encontra uma certa similaridade da vida de Cristo no filme.

De acordo com Hudson, a diretora Patty Jenkins já havia desde o início planejado contar a história de Cristo no filme da Mulher Maravilha, fato que é comprovado por meio de cenas que são transmitidas no filme, uma delas é a parte em que Diana aparece descendo lentamente ao chão na posição da cruz.

Enredo do filme e similaridades na história de Cristo

O filme Mulher Maravilha retrata a história de Diana, uma jovem que vive entre as Amãozonas, sendo filha de uma delas, mas que não é inteiramente uma delas, já que o pai é Zeus. Destaca-se que Diana foi criada como um presente do pai dela para a humanidade, tendo sido enviada para derrotar um inimigo forte, mas não invencível, Ares (pode também ser chamado de Lúcifer).

A missão da jovem é trazer paz à Terra. Como Amazona, ela tem o dever de ser uma ponte para que os humanos tenham um conhecimento maior sobre a bondade. Já como deusa, ela tem o poder de superar obstáculos impossíveis para os seres humanos. Assim, está apta para derrotar inimigos poderosos.

Na história, a personagem principal tem que deixar a terra paradisíaca em que vivia para destruir Ares, com a finalidade de trazer paz e tranquilidade para o mundo. O período histórico em que o filme passa é a Primeira Guerra Mundial.

Diana aparenta encontrar-se ansiosa para realizar a missão de "salvar o mundo", o que remete ao chamado de Jesus Cristo em salvar a humanidade e restaurar a bondade humana, ponto central que é destacado no enredo ao mostrar a personagem principal preocupada com a humanidade.

Ela preocupa-se com a existência de Ares na Terra, que, de acordo com a personagem, ele veio para levar os homens a serem ruins e praticarem maldade, sendo esse outro ponto que conecta com a história de Jesus, que veio ao mundo para combater o Diabo.

Assim, no filme aparece um Ares, que seria a própria personificação de Lúcifer, antagonista do filme, que diz que não pode forçar homens a serem ruins, todavia pode sussurrar nos ouvidos dos seres humanos, estimulando eles para que sejam pessoas más.

Em uma disputa contra a divindade superior, Zeus, o vilão faz com que homens se corrompam e pratiquem vários tipos de atrocidades.

A conexão entre a história de Cristo e o filme é claramente escancarada no final do filme, pois, de acordo com Hudson, a parte em que exibe o diálogo entre Ares e Diana mostra que missão dela é igual a de Jesus, uma vez que ambos lutam por amor a pessoas que tendem a não ser boas, pois durante a luta de Diana com o vilão, ela permanece empenhada em impedir que os planos de Ares sejam concretizados com o objetivo de proteger o homem que apesar de ter natureza ruim pode tornar-se uma pessoa melhor.