Alguns sugerem que o Dinheiro move o mundo, ou talvez as moedas correntes assessorem o ser humano como alavanca, para que possa se mexer e dar vida ao mundo. A olhos nus é necessário vislumbrar que cifras financeiras não têm vida própria. As pessoas é que dão consciência às mesmas, fazem delas um amigo, aliado aos mais variados propósitos.

A fórmula mágica de ganhar fortunas sem trabalho árduo é divulgada das maneiras mais criativas. A grande ideia está em ganhar a economia destes ambiciosos preguiçosos que se recusam a ser mão de obra. Recursos mais arriscados e menos estimulantes são utilizados por contrabandistas e traficantes que pagam pelo tráfego da ilegalidade.

O corpo humano tem seu destaque também ao se falar sobre prostituição de luxo e derivados.

Certeza mesmo é o poder que o dinheiro exerce sobre a existência terrena. Poder sobre sentimentos de ódio, amor, respeito e fé. Organizações religiosas vendem por cifras altíssimas e consideram estar distribuindo o bem estar espiritual à custa de preço "justo". Este valor é determinado pelo próprio fiel doador.

Políticos comercializam em campanhas eleitorais caríssimas a segurança pública a educação e lazer dos cidadãos. Seres humanos se casam e/ou se separam alegando amor, quando o objetivo verdadeiro era enriquecer. Crimes e outras muitas ações do mal aproveitam a oportunidade a partir de importâncias vultosas.

Moedas de valor são bons meios de padronização de trocas, estimulantes de criatividade e meio igualitário de entendimento entre partes negociadoras. Riquezas, se bem instrumentalizadas, abrem e fecham possibilidades. O cuidado e atenção se focam no sujeito detentor das importâncias, que detém o propósito, circunstâncias e resultados das ações efetuadas.

Os valores se transformam conforme o indivíduo interage com os mesmos. Poderão ser para fins construtivos ou destrutivos.

Se faz necessário a coisificação do dinheiro, sem classificá-lo, com adjetivos suspeitos, como bom ou mal. Ambas qualidades não correspondem ao significado real da espécie financeira envolvida. Dinheiro é necessidade, bem de recursos limitados, objeto de troca reconhecida.

Todos precisam de valores materiais, pois apenas pelo ar que respiramos não se cobra coisa alguma.

Riquezas trazem felicidade e infelicidade, dependendo da dinâmica que se coloca na obtenção das mesmas. Fortuna é boa e ruim conforme a índole e conhecimento do indivíduo que detém sua posse. Dinheiro é meio instrumental e, portanto, exige sujeito racional para gerenciá-lo.