Estreou nesta quinta-feira (4) no Brasil o filme "Shazam!", a produção que estava sendo aguardada ansiosamente pelos fãs de filmes de super-heróis, tem tudo para repetir, também no Brasil, o sucesso de público e crítica que alcançou em outros países.

O filme estreou no Brasil em 1,5 mil salas de Cinema, a maior estreia desta semana.

Pela primeira vez a Warner Bros. conseguiu produzir uma sequência regular de filmes de super-heróis da editora americana DC Comics.

Em dezembro de 2018 a Warner/DC levou para as salas de cinema o filme "Aquaman", a produção protagonizada por Jason Momoa surpreendeu até mesmo os críticos mais ferrenhos, tanto do personagem, quanto do ator que o interpreta.

Assim como na produção sobre o rei de Atlântida, em "Shazam!" o humor tem grande destaque, decisão mais do que acertada, pois trata-se de uma criança em um corpo de adulto.

A trama

O filme conta a história do adolescente Billy Batson (Asher Angel), de 14 anos. Ele é um órfão rebelde que não consegue confiar nas pessoas e vive fugindo de lares adotivos. Seu maior desejo é reencontrar a mãe.

Sua vida toma um rumo totalmente inesperado quando ele conhece um antigo mago que lhe concede poderes místicos que o transformam no herói Shazam (Zachary Levi).

Sem saber como lidar com a situação inusitada, Billy pede ajuda ao seu irmão adotivo e melhor amigo Freddy (Jack Dylan Grazer), um adolescente fascinado por super-heróis que ajuda no treinamento de Billy.

As sequências em que são mostradas as etapas do treinamento de Billy para aprender a controlar seus poderes são um dos pontos altos do filme, que pode garantir boas risadas.

Esta situação apresentada pelo filme talvez ganhasse contornos mais aceitáveis se um dos grandes heróis da trindade da DC Comics (Batman, Superman e Mulher-Maravilha), aparecesse para treinar o herói novato.

Algo parecido com o que foi visto no filme "Homem-Aranha: De volta ao lar", em que Tony Stark fez do novato Homem-Aranha seu pupilo.

Mesmo se esta possibilidade chegou a ser cogitada pela produção, com toda a instabilidade em relação aos atores que participam dos filmes de heróis da DC feitos pela Warner, é compreensível que isto não tenha ocorrido, embora haja uma surpresa no final do filme.

Mas a ausência de um super-herói famoso no longa é só um detalhe que não diminui em nada o resultado final do filme.

A produção dirigida por David F. Sandberg (Annabelle 2 - A Criação do Mal), evitou fazer piadas com a confusão em torno do nome do herói, que também é conhecido pelo nome de "Capitão Marvel", talvez pelo fato de este ser o nome da maior concorrente da DC.

Como não poderia deixar de ser, o filme é mais um que insiste com os quase sempre totalmente desnecessários finais extras.