Muitas pessoas presas entre quatro paredes viram na internet uma forma de se distrair de sua realidade conturbada, e a única alternativa para se comunicar com o mundo exterior foi o advento das redes sociais. Embora sejam recursos essenciais para a comunicação humana em um mundo globalizado, os riscos são proporcionais aos benefícios dessa tecnologia.

O uso excessivo de mídias sociais é desencorajado

Segundo especialistas da área de saúde mental, o segredo para evitar danos ao psicológico é o autocontrole e o manejo consciente. Com dosagem adequada e uso equilibrado, essas tecnologias podem ser benéfica de várias maneiras, com um gama de ferramentas, produtos e serviços a nossa disposição.

O problema é que não é fácil ter autocontrole, quando se trata de estar online, estar com um aparelho móvel ligado de frente para nós, por isso é importante ter total consciência que o uso excessivo pode trazer consequências graves no futuro.

Revolução da comunicação

Com a disseminação de milhões de conteúdos de múltiplos valores para com a sociedade, o acesso à internet e a disseminação das mídias sociais como TikTok, Kwai, Twitter, Facebook e Instagram, o estilo de vida das pessoas mudou completamente, em vários aspectos da vida real.

Somos apenas usuários, consumidores de conteúdo?

A maior associação entre mídias sociais e depressão é o uso desenfreado. Algumas pessoas passam até dez nove horas por dia nas mídias sociais.

Segundo os médicos, isso pode ser muito prejudicial para a saúde mental, principalmente de adolescentes.

O problema é simples: as redes sociais podem ser viciantes porque contêm vários elementos que nos atraem muito e fazem cada vez mais focarmos toda nossa energia em simplesmente passar o dia todo em frente a uma tele, consumindo diversos conteúdos, para suprimir um bem-estar falso.

Tirando o fato de que as informações de milhões de usuários são usadas por marcas.

Consumidores de conteúdo digital

Muitas pessoas passam muito tempo nas mídias sociais e podem se descrever como “obcecadas”, se não viciadas. Nos últimos anos, a comunidade de saúde mental se interessou pelos efeitos da tecnologia moderna em nossas vidas, tanto positivos quanto negativos.

Infelizmente, as pessoas passam horas todos os dias atualizando seus status, feeds, fazendo upload de fotos, comentando, jogando, assistindo seus criadores de conteúdos, lendo as notícias de outras pessoas e seguindo novos amigos.

Um viciado em mídia social neste contexto pode ser considerado uma pessoa que tem uma compulsão por usar a mídia social excessivamente– que constantemente verifica as atualizações ou "estraga" os perfis das pessoas fazendo hate por horas, por exemplo.

Estudos sobre esse tema mostram que o uso de mídias sociais está associado a vários outros problemas psicológicos, como ansiedade, depressão, solidão e transtorno de déficit de atenção/hiperatividade.

Na Universidade de Harvard, pesquisadores conectaram pessoas a máquinas de ressonância magnética para escanear seus cérebros e ver o que acontece quando falam sobre si mesmas, uma parte integral do que as pessoas fazem nas redes sociais. Eles descobriram que a comunicação autorreveladora estimula os centros de prazer do cérebro da mesma forma que o sexo e a comida.