Cada vez mais a impressão 3D vai ficando mais popular. Quem ouve não acredita: em 1984, a primeira impressora surgiu das mãos de Chuck Hull, e seus primeiros produtos foram lâmpadas para solidificação de resinas. Com o tempo, após diversos aprimoramentos, foi possível, com seu uso, criar brinquedos, próteses humanas, instrumentos musicais, entre outros. Porém, a principal (e mais comum) matéria-prima utilizada eram produtos derivados do plástico.

Outro modo de uso que vem ganhando destaque é a construção de casas utilizando impressora 3D. O vídeo a seguir apresenta brevemente o processo de impressão:

A matéria-prima aqui utilizada é basicamente a mesma utilizada em construções convencionais: areia, cimento e plastificantes.

Porém, algo que não é tão convencional assim como os materiais, é o preço, já que é possível se encomendar casas que giram em torno do valor de US$ 4.000,00 e, além disso, segundo algumas empresas, é possível construir uma casa dessas em apenas 24 horas.

Utilizando vidro

Pensando em outras formas de utilizar a impressora, a equipe formada pelos pesquisadores Chikara Inamura, Michael Stern, Daniel Lizardo, Peter Houk e Neri Oxman apresentou um artigo descrevendo um sistema para impressora 3D utilizando vidros que garanta melhor controle sobre o material quente e o produto final.

O sistema, batizado G3DP2, segundo eles, é uma plataforma para vidro fundido que combina um sistema de controle térmico de três zonas com um sistema de controle de movimento de quatro eixos, introduzindo capacidades de escala industrial com aumento da taxa de produção e confiabilidade, garantindo precisão e repetibilidade, tudo antes inatingível para o vidro.

A invenção utiliza uma caixa aquecida fechada que "segura" o vidro fundido e outra caixa termal controlada que imprime o objeto. Uma placa móvel solta o objeto enquanto está sendo impresso e a cabeça da impressão se move acima dele.

O sistema é interessante porque ele produz estruturas de vidro que podem ser utilizadas para decoração ou construções.

Os pesquisadores garantem que o vidro, que está quente durante a operação, esfria e enrijece sem apresentar qualquer problema estrutural no objeto impresso.

"No futuro, combinando as vantagens dessa Tecnologia com as propriedades únicas do vidro tais como transparência, força e estabilidade química, nós podemos começar a ver novos arquétipos de blocos de construção multifuncionais", escrevem os criadores.