A SpaceX, em colaboração com a T-Mobile US, anunciou o lançamento pioneiro de satélites Starlink, marcando um passo significativo no projeto "Starlink Direct to Cell". Esta iniciativa busca oferecer conectividade celular diretamente do espaço, facilitando chamadas de voz e troca de dados para smartphones em áreas remotas dos Estados Unidos​​.

A primeira fase do serviço, conforme relatado pela Reuters, permitirá aos usuários acessar mensagens de texto, com planos para adicionar chamadas de voz, transmissão de dados e funções relacionadas à Internet das Coisas (IoT) a partir de 2025​​.

O serviço será compatível com todos os celulares LTE (4G), sem a necessidade de atualizações de firmware ou aplicativos específicos para funcionar​​.

Inicialmente previsto para ser lançado em 2023, o projeto sofreu atrasos. Além da parceria com a T-Mobile US, a SpaceX também firmou acordos com operadoras em países como Austrália (Optus), Canadá (Rogers), Japão (KDDI), Nova Zelândia (One NZ) e Suíça (Salt), expandindo assim o alcance de seu serviço inovador​​.

SpaceX enfrenta acusação de violação trabalhista nos EUA

A SpaceX está enfrentando acusações de violar leis trabalhistas nos Estados Unidos após demitir oito funcionários que criticaram Elon Musk, o proprietário da empresa. Esses funcionários foram dispensados após divulgarem uma carta entre os executivos da SpaceX, na qual Musk era descrito como uma "distração e constrangimento" para a organização.

O documento, enviado em junho de 2022, focava em uma série de tuites publicados por Musk desde 2020, que, segundo os funcionários, iam contra as políticas da empresa sobre diversidade e má conduta.

A denúncia, apresentada pelo Conselho Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB) dos EUA, alega que a SpaceX infringiu os direitos dos funcionários de se unirem e lutarem por melhores condições de trabalho. Além disso, a empresa teria interrogado e menosprezado os funcionários envolvidos na iniciativa e ameaçado demitir outros que participassem de atividades semelhantes.