Em 2002, ainda sob a sombra do sucesso de Buffy: A Caça Vampiros, Joss Whedon lançou a série Firefly. A trama se passa no ano de 2.517 e narrava as confusões em que a tripulação de uma nave modelo Firefly se metiam em um universo marcado por uma guerra civil. Devido a problemas de audiência, causados muito por parte do horário instável e episódios fora de ordem, a série só teve 11 episódios e foi cancelada.
Mas, 13 anos depois, milhares de pessoas vão para a Comic Con de Nova York apenas para participar do painel desta série, onde estavam presentes: Nathan Fillion (Capitão Mal Reylnolds), Alan Turdyk(Hoban Washburne), Gina Torres (Zoe Washburne) e Jewel Staite (Kaylee Frye), que, quando questionada sobre o cancelamento precoce, afirmou: "Eu aprendi que se a emissora diz para você que ninguém está assistindo a série, as vezes eles estão errados".
Possibilidade de uma segunda temporada
Quando questionados se estariam dispostos a fazer uma segunda temporada, não houve dúvida que havia um consenso positivo entre eles. "(me dedicaria) tempo integral!", disse Fillion. "Se não escalariam pessoas novas", disse Staite. "E ninguém quer isso!", completou Torres.
Xingar em Mandarim é mais difícil do que parece
O universo multicultural de Firefly obrigou os atores a terem uma certa noção de Mandarim, xingamentos em Mandarim mais precisamente. "Nós tínhamos a tradução no roteiro e nós recebíamos uma fita cassete. Se lembram delas?", afirmou Filion, mas a pronúncia da fita era calma demais para demonstrar a insatisfação da tripulação da Serenity.
"A entoação era bem específica, então você tentava ficar furioso, tipo americano furioso, mas a entoação não combinava com a cadência chinesa",a firmou Torres.
Staite acabou fazendo uma confissão a respeito dessas fitas: "Eu tenho uma confissão a fazer, eu nunca escutava essas fitas, eu improvisava. Eu era terrível! Todas as minhas falas em chinês tiveram que ser re-dubladas depois, eles (produção) nunca descobriram por que eu era a única a não conseguir, agora todos sabem o motivo!".
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"Lembrancinhas" da Serenity
Quando um fã perguntou se eles levaram algum objeto de cena após o fim da série, Staite não hesitou em dedurar o seu antigo Capitão. "Eu vi alguém com uma caixa tirando as coisas da parede, e eu estou olhando para você, Nathan", ela disse rindo.
"Ele não tinha vergonha em arrancar as coisas da parede. Ele não se importava se tinha alguém olhando!", completou.
Em sua defesa, Fillion respondeu apenas: "Eu tenho que encontrar essa caixa". Ele não foi o único, Torres afirmou ter pego algumas balas e prendedores de cabelo, mas seu colete de couro segundo ela "desapareceu misteriosamente". Staite foi a única que não levou nada para casa, mas acabou se arrependendo. "O que eles iriam fazer? me demitir?", ela afirmou.
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Ler os quadrinhos e não poder participar
Uma solução para dar continuidade a história de Firefly foi migrar para as revistas em quadrinhos. O que Whedon já tinha feito com as séries Buffy e Angel.
Segundo Torres: "Zoe está ótima, e com ótima eu quero dizer péssima! Ela teve um bebê, seu marido morreu, foi presa pela Aliança. A última vez que eu a vi ela estava na prisão de algum planeta desolado, alguém me tira de lá?". Um fã prontamente respondeu: "Você se solta!", notícia que animou Torres. "Eu me solto? Claro que eu me solto!".
Para Staite, apesar de divertidos, os quadrinhos tem um gosto meio amargo. "É como ler um roteiro que você não vai interpretar, sabe o que estou dizendo? Eu fico toda Aw eu queria dizer isso!". Mas Torres tinha uma solução: "Leia em voz alta". Até que Fillion surgiu com uma ideia melhor ainda: "Vamos todos para a minha casa, vamos nos fantasiar e vamos representar os quadrinhos!". Uma cena que com toda certeza todos os fãs gostariam de presenciar.
Agora tudo que podemos fazer é torcer para que algum dia a série cult retorne para uma segunda temporada