Eternizada no papel da professora Helena, de "Carrossel", a novela infantil produzida pela rede de Televisão Televisa, a maior do México, que conquistou gerações no início dos anos 90, a atriz mexicana Gabriela Rivero fez uma revelação bombástica sobre o elenco da trama nesta semana.
Em entrevista concedida ao apresentador Mathias Brivio, âncora do programa da televisão peruana "Mathi Nait", Gabriela, hoje com 52 anos, contou que os atores Jorge Granillo, intérprete do personagem Jaime; e Mauricio Armando, que era o Pablo na novela, eram extremamente travessos nos intervalos das gravações.
"Eles se juntavam, se escondiam nos camarins e até fumavam", disse Gabriela, que atualmente pode ser vista na TV mexicana na novela “Tres Veces Ana”, também da Televisa.
Ninguém descobriu até hoje onde eles achavam cigarro
Segundo a atriz, Jorge e Mauricio fumavam "apenas" cigarro, e até hoje ninguém sabe onde eles os conseguiam. “Eu perguntava: ‘Onde conseguiram os cigarros?’, e eles diziam sempre que era do meu bolso”, ela contou. Ainda de acordo com Gabriela, o ator Pedro Javier Viveros, que interpretava o personagem Cirilo, costumava se juntar aos dois de vez em quando para fumar, lembrando que o trio tinha entre 9 e 12 anos na época.
Sucesso instantâneo na época, novela é lembrada até hoje
Exibida no México e na maior parte dos países da América Latina em 1989, "Carrossel" só estreou no Brasil em 1991, quando teve seus direitos comprados pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), imediatamente tornando-se um sucesso de audiência, e em alguns momentos até mesmo ameaçando a liderança da Rede Globo.
"Carrossel" ganhou um remake no México em 2002, "¡Vivan los niños!", rebatizada como "Viva às Crianças! - Carrossel 2", no Brasil, que não obteve o mesmo desempenho.
Adaptação da história de Maria Joaquina e companhia para o cinema fez sucesso
Em 2012, um novo remake, desta vez em português e com atores brasileiros, foi produzido pelo SBT.
Já no ano passado, a novela foi adaptada para o cinema em "Carrossel: O Filme", que contou com direção de Alexandre Boury e produção de Diane Maia, Marcio Fraccaroli e Sandi Adamiu. O longa custou R$ 5,7 milhões e rendeu R$ 27,3 milhões nas bilheterias do Brasil, um número considerável para a indústria cinematográfica do país. O filme ganhou uma sequência neste ano: “Carrossel 2: O Sumiço de Maria Joaquina”, que figurou por várias semanas entre os mais assistidos pelo público brasileiro.
Além da TV e do cinema, "Carrossel" também fez sucesso na indústria musical, graças aos discos e CDs lançados com suas músicas tema, além dos trabalhos solo lançados por seus atores.