A tragédia envolvendo a equipe da Chapecoense e jornalistas brasileiros que viajavam para a Colômbia, onde o time catarinense disputaria o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira (30), contra o Atlético Nacional, causou comoção mundial.

Principal telejornal do país, o Jornal Nacional dedicou boa parte de seu tempo para a cobertura dos fatos envolvendo o acidente do avião que caiu próximo ao aeroporto de Medellín.

Com jornalistas em Santa Catarina, Colômbia e em outras partes e ouvindo especialistas, o JN levou ao ar uma edição memorável.

Parte final

O Jornal Nacional, apresentado por Heraldo Pereira, que substituía William Bonner, que perdeu o pai na tarde desta terça-feira, e Giulianna Morrone, que cobre as férias de Renata Vasconcelos, teve participação de Galvão Bueno.

Coube ao narrador esportivo da emissora ler o texto que encerrou a Edição histórica do Jornal Nacional. “Os atletas são e serão sempre os protagonistas de tantas histórias inesquecíveis. São eles, os técnicos, os dirigentes, que fazem o espetáculo. Mas quem leva a você a emoção que o futebol provoca são os jornalistas da TV, das rádios, dos jornais impressos e da internet”, disse Galvão.

“Só nos resta então uma ótima homenagem para os jogadores, a comissão técnica, os dirigentes da Chapecoense e os jornalistas de todos os veículos, que nos deixaram hoje, tão tragicamente. Todos nós, aqui na redação de Jornal Nacional, de pé, juntos, damos uma salva de palmas”, disse o narrador.

A redação toda aplaudiu por quase um minuto e ao fundo era exibido um painel com fotos de todas as vítimas do trágico acidente.

Repercussão

Rapidamente, a histórica cobertura do Jornal Nacional repercutiu nas redes sociais e foi parar nos trending topics – ranking de assuntos mais comentados – do Twitter.

Muitos internautas, emocionados, elogiaram a edição do telejornal da Rede Globo. Costumeiramente criticado, principalmente quando o assunto é política, dessa vez a história e os comentários foram diferentes.

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