Paulo Henrique Amorim, ex- Globo e atual apresentador do programa da Record “Domingos Espetacular”, garante que a Globo vai acabar por falir, morrendo “gorda”. Tal como informa o site “TV Foco”, o apresentador garantiu que a Globo, apesar da audiência muito elevada, tem custos que são insustentáveis, principalmente para canais abertos. Paulo Amorim garante que a emissora brasileira tem um dos custos mais elevados do mundo, sendo uma questão de tempo para que o Google consiga ultrapassar a emissora no Brasil em termos de receitas publicitárias.

A Rede Globo é claramente a emissora mais bem-sucedida do Brasil, praticamente em todas as áreas.

Contudo, na opinião de um dos apresentadores mais conhecidos e respeitados da Televisão brasileira, esse sucesso não é suficiente e, tal como está acontecendo com a Record e o SBT, é necessário uma reforma radical para “desinchar”, se transformando em algo muito diferente do que é a Globo na atualidade.

“A Globo vai morrer gorda. Uma televisão comercial não tem futuro com os custos da Globo. Engordou com um monopólio que já não existe”, revelou muito abertamente Paulo Henrique Amorim durante uma longa entrevista à revista “Carta Capital”, relatando detalhes de uma situação que acabou chocando muitos brasileiros nas redes sociais, principalmente os que acompanham regularmente o conteúdo da Globo e que não faziam ideia de que a emissora poderia estar passando dificuldades e riscos financeiros.

De fato, a Globo está pensando modificar a sua grades na área de entretenimento no próximo ano, tentando mudar os horários para todos os programas que não estão conseguindo alcançar as audiências pretendidas pelos responsáveis da emissora. Contudo as reformas internas, tentando se modernizar ao máximo e responder à crise nacional, não vão ficar apenas pelo entretenimento, visto que, por exemplo, o “Jornal Nacional”, telejornal mais visto do país, vai mudar seu estúdio, bem como a forma como seus âncoras vão apresentar o programa com novas técnicas, um pouco à imagem do que está acontecendo nos Estados Unidos.