O vídeo em que o pagodeiro Dodô, do grupo Pixote, aparece chamando um dos seguranças de um show realizado na cidade de São Paulo para fazer um dueto viralizou na internet, nesta sexta-feira (10), e emocionou muita gente. Não faltaram elogios ao cantor nas redes sociais.

Convite

O grupo Pixote cantava a música “O amor não tem culpa”, quando Dodô interrompeu a cantoria para falar do trabalho daquelas pessoas que atuam nos bastidores dos shows. “Deixa eu falar um negócio: rapaziada, a gente faz show em tudo quanto é lugar. Só que é o seguinte, eu fico constrangido, constrangido não...

tem um pessoal que trabalha, faz a festa, aquele negócio, que gosta do Pixote eu fico feliz, só que os caras não podem tirar onda, como o segurança”, disse Dodô. “Alô, menino, olha para mim, é... Não fica fazendo essa cara de bravo”, disse, olhando para o segurança João Paulo Vieira Santos. “Chefe da segurança, deixa eu te falar um negócio. Os seguranças são aqueles caras que ficam, aquela cara brava, só que ele está curtindo o show, mas não pode”, falou o cantor. “Chegou aqui, agora são 1h25, chegou na festa às dez, só que ele não pode curtir, ele fica aqui (imitando a pose de um segurança), só que ele está cantando”, disse o vocalista do Pixote.

Dodô pergunta o nome do segurança e deita no palco para conversar com o segurança, que está na parte de baixo.

“João Paulo, você está curtindo? Dá essa moral para o neguinho, por favor”, diz, pedindo para o segurança cantar.

“Não, o chefe não vai brigar não”, fala o cantor, que começa a cantar “assim a gente não fica triste...”, passando o microfone para o segurança. “Assim a gente não fica triste e nem se machuca”, prosseguiu. O chefe da segurança se aproximou e pediu para entregar o microfone para o cantor.

“Chefe, para de palhaçada, para de bobeira”, disse Dodô, que desceu do palco para cantar com o segurança.

Demissão?

Muitas pessoas comentaram nas redes sociais que o segurança poderia ser demitido. O próprio João Paulo afirmou no Facebook, em postagem da página “Trechos de pagode” que continua trabalhando, mas mudou de cargo: deixou de ser segurança para ser bombeiro.