Patrícia Poeta é uma jornalista que, assim como Fátima Bernardes, se deu muito bem ao migrar para o entretenimento. A ex-âncora do Jornal Nacional é uma das apresentadoras do programa É De Casa, exibido aos sábados de manhã pela TV Globo.

Na emissora é proibido que os jornalistas da casa façam qualquer tipo de campanha publicitária. Portanto, logo após deixar o jornalismo da emissora carioca, choveram convites para que Patrícia assinasse contratos de publicidade para divulgar marcas e produtos.

Dentre as muitas campanhas que a apresentadora já representou está uma da empresa Havaianas, ocasião em que ela embolsou R$ 300 mil por alguns segundos de exposição.

Mas este não é nem de longe o contrato de valor mais alto que a morena assinou.

Segundo a revista Veja Rio, Patrícia tem recebido até dez propostas de contratos publicitários por semana. Se ela aceitasse todos eles, faria entre 30 e 40 campanhas por mês, que variam de comerciais para TV e internet, até mera foto vinculada em folders e informativos ou divulgação de marca ou produto em suas contas oficias das redes sociais, como Instagram e Facebook.

Os valores ofertados para Patrícia realmente impressionam. Os R$ 300 mil recebidos na primeira campanha publicitária não chega nem perto do valor de R$ 1,5 milhão que a Avon pagou para ter Patrícia como sua nova garota-propaganda. Para obter a quantia milionária, Patrícia só precisou tirar algumas fotos para serem divulgadas nas revistas das consultoras e anúncio de produtos em sites e lojas físicas, bem como gravou alguns vídeos falando sobre a empresa.

E a conta bancária de Patrícia continua aumentando

Além do seu salário na TV Globo e dos cachês altos para fazer campanhas publicitárias, Patrícia embolsou mais R$ 30 mil nos últimos dias por vencer um processo cível. A foto da apresentadora foi divulgada em propagandas de produtos para emagrecer na internet. Entretanto, a morena não havia autorizado a veiculação de sua imagem para promover o produto.

Patrícia ajuizou uma ação cível pedindo indenização pelo uso indevido da imagem e nesta semana a 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro confirmou a indenização de R$ 30 mil em ação executória contra a Nutreo Comércio de Produtos Homeopáticos.

Esse tipo de uso indevido da imagem para a venda de produtos é muito comum na internet e já rendeu muitos processos.

Ana Maria Baraga já até foi dada como morta por meses em publicações do tipo. Não é difícil navegar pela internet e encontrar a foto de youtubers, atrizes e modelos em propagandas que elas mesmas desconhecem.

Nem sempre é a própria empresa que produz o produto que faz a propaganda indevida, sendo mais comum que terceiros que ganham comissões para a venda o façam, mas os fabricantes acabam respondendo solidariamente por ter o nome diretamente vinculado ao ato infracional.