O "Pânico na Band" saiu do ar em 2017 e, na tarde desta terça-feira (26), mais de um ano depois do encerramento do humorístico, a ex-panicat Carol Dias resolveu abrir o jogo sobre o que teria vivido dentro da atração de humor que nasceu para a TV na RedeTV! e depois migrou para a Band.

Em entrevista ao "Fofocalizando", do SBT, a ex-panicat contou o que teria vivido dentro da atração de humor.

Ela garante que foi assediada moral e sexualmente. Carol Dias afirmou que vai processar a Band.

A morena entrou no Pânico em 2013 e saiu quatro anos depois, em setembro de 2017, pouco antes de a humorístico sair do ar. Ela contou na entrevista ao "Fofocalizando" que pediu para mudar seu papel dentro do programa nos seus dois últimos anos por lá e nunca foi atendida.

Carol afirmou que certa vez foi gravar com um diretor de externa (gravações fora do estúdio) e uma das meninas lhe perguntou se ela tinha namorado. Segundo ela, o diretor tomou à frente e respondeu. "Ela não namora, ela tem cliente", insinuando que Carol era garota de programa.

Segundo ela, a resposta foi muito humilhante e ela saiu da gravação chorando. Em outro momento, por estar "cheinha", ouviu de uma diretora que receberia o cartão vermelho já que estava gorda. Carol garante que até hoje toma remédios porque ficou traumatizada com as experiências.

Carol Dias também contou que essa mesma diretora, cujo nome não foi revelado, chegou para ela um dia e pediu seu maiô porque o diretor estava pedindo a peça que ela havia usado.

Providências e demissão da Band

Em setembro de 2017, quando deixou o Pânico, Carol usou o Instagram para comentar sobre o assunto. À época, ela afirmou que estava se sentido um pássaro na gaiola e havia decidido voar para novos projetos. Ela não citou nada sobre assédio.

Na entrevista ao "Fofocalizando" ela disse que não tomou nenhuma providência em relação aos assédios porque não queria perder o emprego. Carol havia chegado ao Pânico depois de ser assistente de palco do Legendários, de Marcos Mion, na Record TV, entre 2010 e 2011.

Carol também falou sobre a relação com Emílio Surita, o líder da trupe do Pânico, que deixou a TV, mas segue na rádio Jovem Pan há mais de duas décadas. A ex-panicat afirmou que Emílio era super educado e que sempre foi um cara resguardado. "Me tratava bem", disse ela.

De acordo com o UOL, a Band não comentou sobre o possível processo que será aberto por Carol Dias contra a emissora de São Paulo nos próximos dias.