Um dos ex-integrantes do grupo Polegar revelou durante o velório de Gugu Liberato o conteúdo de uma das últimas conversas entre os dois. Alan Frank, que pertencia ao grupo lançado pelo apresentador, informou que Gugu chegou a lhe dizer que não queria se mudar para a casa de Orlando, local em que sofreu um acidente doméstico.
O cantor e oftalmologista ainda declarou que o amigo chegou a lhe contar que a casa estava sendo oferecida por ele por se localizar no bairro mais nobre da cidade de Orlando, Windemere. Entretanto, de acordo com Alan Frank, Gugu não manifestou desejo de se mudar e afirmou que estava perfeitamente feliz morando no bairro Celebration.
Ainda sobre a mudança, Alan revelou que não sabe porque o apresentador acabou tomando a decisão de ficar com a casa de Windemere. Na ocasião em que falou a respeito dessa conversa, o ex-Polegar estava aos prantos.
Também durante a entrevista concedida quando compareceu ao velório de Gugu, Alan Frank revelou que ficou sabendo a respeito do falecimento do apresentador por meio de Marcelo Rodrigues, que pertencia ao grupo Dominó. Marcelo também vive nos Estados Unidos e foi uma das primeiras pessoas a receber a notícia do falecimento de Gugu Liberato.
Ligação de Marcelo Rodrigues
Frank relatou que recebeu uma ligação de Marcelo na manhã de quinta-feira (21) contando sobre o falecimento do amigo.
De acordo com ele, no momento, ele acabou não acreditando e pensou que se tratava somente de um acidente grave, mas cujos danos seriam passíveis de reversão.
Entretanto, Alan também contou que Marcelo chegou a lhe dizer que as chances de recuperação eram nulas, visto que Gugu não seria operado por que as chances de sobrevivência eram bastante baixas.
Conforme as falas de Alan Frank, essas informações foram passadas a ele às 11h, horas antes que a assessoria de imprensa do apresentador veiculasse seu comunicado oficial sobre o acidente. O cantor ainda chegou a dizer para João Augusto, o filho de Gugu Liberato, para impedir que as máquinas fossem desligadas e para pedir a opinião de outros profissionais sobre o quadro de seu pai.
Para tentar ajudar a família, Alan afirma que chegou a se informar a respeito dos melhores neurocirurgiões norte-americanos e chegou a dar os telefones para os familiares de Gugu. Além disso, ele também conseguiu indicações de médicos brasileiros que poderiam ir ao local.
De acordo com ele, o motivo para tal está ligado ao fato de que sempre te sem esperança de sobrevivência, especialmente quando as pessoas estão conectadas a aparelhos que fazem com que os seus órgãos continuem funcionando. Para Alan, isso faz com que expectativas sejam criadas, mas, no caso de Gugu, a morte cerebral já havia ocorrido, tornando o quadro irreversível.