O deputado estadual Bruno Engler postou um vídeo de Felipe Neto, no qual fala sobre sexo e o parlamentar deu a entender pela edição, que este era um vídeo feito para as crianças. Porém, o youtuber afirmou que irá processar o deputado do PSL.

Vídeo espalhado sobre Felipe Neto

Felipe Neto disse que o deputado terá que pagar pelo o que promoveu. O vídeo viralizou na web durante esta semana. De acordo com a equipe de Felipe, o perfil do policial militar que trabalha no gabinete de Bruno Engler, Victor Marques, foi um dos principais a fazer o vídeo na internet.

Logo após a Revista Época postar reportagem, Bruno disse em suas redes sociais (Twitter) que a revista estaria acusando seu assessor de espalhar uma fake news sobre o youtuber Felipe Neto, por causa deste vídeo e ele ainda escreveu que era para todos assistirem o vídeo todo e para tirarem suas próprias opiniões.

Felipe Neto fala sobre o assunto

Felipe Neto falou para um colunista da revista 'Época' que a milícia digital editou seu vídeo, cortando algumas partes e colocou uma parte mais de um outro vídeo recente, no qual ele já se preocupava com as crianças que assistem seus vídeos no qual ele fala ''se você quiser assistir, veja com seus pais’, em que ele falava sobre um assunto que nada tinha a ver com sexo.

O youtuber reafirmou que que tomará medidas judiciais para tirarem o vídeo do ar e obter uma reparação de danos causados.

Youtuber já falou em processar outro deputado

No ano de 2019, o youtuber falou que iria processar um deputado de PSL, Carlos Jordy.

Segundo o deputado, o youtuber ensinou alguns jovens a acessarem a 'deep web' e que os jovens atiradores que invadiram a Escola de Suzano, conheceram os 'chans' por causa dele.

Em uma nota publicada pela assessoria do youtuber, o deputado cometeu um crime, calúnia. Que Felipe iria reiterar que fez o vídeo no ano de 2016, e que o objetivo é mesmo denunciar, alertar e impedir que esses 'chans' continuarem a existir.

O político se manisfestou, dizendo em suas redes sociais, que quando fala para os pais não deixarem seus filhos assistirem os vídeos de Felipe Neto, não é brincadeira. Que em 2016, o youtuber postou um vídeo, no qual ele ensina as pessoas a entrarem na 'deep web'. E depois disso, em 2019, os jovens atiradores do ataque a uma escola de Suzano, usaram essas informações para o massacre, em um dos sites da 'deep web', depois de assistirem o vídeo de Felipe Neto.

Depois destes acontecimentos, em dezembro de 2019, o deputado do PSL, acabou sendo obrigado pela justiça, a apagar sua postagem sobre Felipe Neto em suas redes sociais. Ele foi obrigado, pois ele estava acusando o youtuber a estar vinculado ao massacre. Pois então o magistrado acabou levando em conta o perigo de dano ao resultado útil do processo sobre o manifesto dano à imagem do famoso youtuber Felipe Neto.