A atriz Regina Duarte aceitou o convite feito pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir a Secretaria Especial de Cultura, porém, para isso ocorrer, ela vai ter que abrir mão de um contrato com a Rede Globo que durou um pouco mais de 50 anos.
Declaração de Regina Duarte
Após o fim de um longo relacionamento profissional com a emissora, a intérprete da viúva Porcina deu uma declaração carinhosa a respeito da, agora, antiga casa. Ela compara o fim do contrato como a saída da casa de seu pai. Ela continua dizendo que sua estadia na emissora foi de grande valia, pois, interpretou personagens inesquecíveis, que retratavam o verdadeiro DNA da mulher do Brasil.
Ela continuou falando de todos ensinamentos e carinho que recebeu e que, sua passagem pela Globo, a fez sentir com se tivesse um caso de amor com o povo brasileiro: "para sempre".
Regina Duarte e a Secretaria de Cultura
Quando assumiu a presidência da República, Jair Bolsonaro a Secretaria Especial de Cultura absorveu o extinto Ministério da Cultura, porém, hoje essa mesma secretaria está vinculada ao Ministério do Turismo. O prazo que o atual ministro do turismo deu para que a atriz tome posse em seu novo cargo, foi entre dez e quinze dias passados das comemorações do carnaval.
A atriz Regina Duarte disse sim ao convite de Jair Bolsonaro no dia 29 de janeiro e irá substituir o demitido e ex-secretário especial de cultura, Roberto Alvim.
Esse perdeu o posto após uma enxurrada de críticas sobre um discurso que fez e que usou palavras e frases muito parecidas com as dita pelo ministro da Propaganda de Adolf Hitler à época do nazismo, Joseph Goebbels.
Durante a mesmo semana da demissão de Roberto Alvim, o presidente brasileiro fez uma reunião com a atriz onde a convidou para assumir o cargo.
Carreira de Regina Duarte
Uma das mais talentosas estrelas da Rede Globo de Televisão, Regina Duarte começou a sua carreira na emissora com "Véu de Noiva", no ano de 1969. Ao todo, em toda a sua carreira, ela fez trinta e uma novelas, sendo as principais "Selva de Pedra" (1972), "Guerra dos Sexos" (1983) e "Roque Santeiro" (1985).
Uma sina em sua carreira foi interpretar as Helenas do autor Manoel Carlos, como em "Páginas da vida" (2006), "Por Amor" (1997) e "Histórias de Amor" (1995). Como era de praxe atuar como mocinhas nas dramaturgias, ela recebeu o apelido de "namoradinha do Brasil" e atuou como uma referência no protagonismo feminino no final da década de 1970.
As suas participações não se limitaram somente a novelas. Ela, também, em várias minisséries e séries da emissora e em oito casos especias. Sua última participação na TV foi no ano de 2007, quando atuou na novela "Tempo de Amar".