Felipe Prior, que foi eliminado do “Big Brother Brasil 20” na última terça-feira (31), está respondendo duas acusações e uma tentativa de abuso, segundo aponta reportagem da revista Marie Claire.

De acordo com informações do documento protocolado no Departamento de Inquérito de Fórum Central Criminal em São Paulo, as três supostas vítimas alegam que o arquiteto cometeu estes crimes nos anos 2014, 2016 e 2018. O caso foi registado em março de 2020, e as vítimas se dizer traumatizadas após os ocorridos.

Agora, esse documento conhecido como notitia criminis, é o primeiro passo para que se inicie uma investigação criminal contra o ex-confinado do “BBB20”.

Maira Pinheiro e Juliana de Almeida são as advogadas responsáveis de representarem as três mulheres que supostamente teriam sofrido abusos de Felipe Prior em situações e ocasiões diferentes.

Historias sobre o comportamento assediador de Prior ganharam destaque nas redes sociais depois que o arquiteto ingressou no reality global. Tais histórias diziam que o ex-brother manteve comportamentos desrespeitosos enquanto frequentava a faculdade de Arquitetura na Universidade Mackenzie, localizada em São Paulo, e também em algumas festas que frequentou após a conclusão do curso profissionalizante. Inclusive, foi através das redes sociais que as três vítimas de Felipe Prior se conheceram e decidiram denunciar o arquiteto na Justiça.

Depoimentos

Depois que a notícia da denúncia contra Prior se tornou pública, as supostas vítimas do arquiteto conversaram exclusivamente com à revista Marie Clarie e falaram sobre as violências que alegam ter sofrido. Para proteger a identidades das vítimas, a revista usou nomes fictícios para se referir as mulheres.

Thamis, como foi ficticiamente chamada a primeira vítima, contou que em 2014, estava bêbada em uma festa quando o arquiteto se ofereceu para levá-la pra casa.

Quando estava sozinha com Prior, ela diz ter sido abusada pelo ex-BBB, isso mesmo após ter recusado suas investidas e ter pedido diversas vezes para que ele parasse.

Freya, outro nome fictício de uma das vítimas, diz que em 2016, também aproveitando de sua embriaguez, Prior a levou até sua barraca onde teria tentado forçar relações íntimas com ela, porém, ela conta ter conseguido fugir do arquiteto.

No entanto, em 2018, Isis não teria tido a mesma sorte. Segundo a jovem, após leva-la à sua barraca, o arquiteto lhe estapeou e a violentou. Além disso, ela também ressalta que pessoas das barracas ao lado acabaram ouvindo tudo que aconteceu e, agora serviram de testemunhas na acusação contra o ex-BBB.

Assessoria de Prior se pronuncia

Na última quinta-feira (2), procurada, a assessoria de imprensa de Felipe Prior alegou que tudo “isso é mentira”. No entanto, em seguida o assessor do ex-brother disse que quando tivesse uma posição da família voltaria a entrar em contato com à revista, o que não aconteceu até o momento.