Fábio William, âncora do “DF 1”, jornal regional da Rede Globo no Distrito Federal, aproveitou seu espaço no programa para dar uma bronca em quem quebra o isolamento social para frequentar academias, que, vale lembrar, não deveriam sequer atender ao público em meio à pandemia do novo coronavírus. Sem papas na língua, ele ressaltou que, normalmente, o caixão das vítimas da Covid-19 é fechado. A declaração foi feita pelo jornalista, enquanto o mesmo lia o comentário de uma telespectadora afirmando que no Riacho Fundo esta tendo “academia funcionando desde sempre”.
“É ou não é sem noção?”, questionou a telespectadora.
Para responder ao questionamento da telespectadora, Fábio William disparou: “É mais do que isso”. O apresentador ressalta que, “se a academia não cumpre a lei, não é confiável”. Em seguida, Fábio ainda questiona para que se faz academia, e responde: “para ter mais saúde”. Diante disso, o jornalista afirma que não adianta ter saúde e morrer pelo novo coronavírus. Além disso, ele ainda relembra que o caixão para as vítimas da doença é fechado, e afirma: “ninguém vai ver seu corpo ‘bombado’ lá dentro”. As declarações foram feitas por Fábio William na edição desta quinta-feira (7), do telejornal “DF 1”.
Situação da pandemia no Distrito Federal
Nesta quarta-feira (6), foi suspensa pela 3ª Vara Cível do DF a reabertura dos serviços não essenciais no Distrito Federal. Kátia Balbino de Carvalho Ferreira, juíza titular no caso, acatou a ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal, pelo Ministério Público do Trabalho e pelo Ministério Público no Distrito Federal e Territórios.
William Bonner faz discurso no "Jornal Nacional"
Na noite da última quarta-feira (6), William Bonner também virou notícia após discursar no “Jornal Nacional”, o principal telejornal da Rede Globo, sobre o novo coronavírus. A declaração foi feita pelo apresentador enquanto ele anunciava o crescimento do número de mortes pela Covid-19.
Ao informar o número de mortes, o apresentador relembrou que na semana passada, mais precisamente quinta-feira (30), eram 5.901 casos de mortes pela doença, e afirmou que os números crescem “cada vez mais rápido”. “E vai todo mundo se acostumando”, disse William.
Além disso, o jornalista ainda comparou a atual pandemia com tragédias que aconteceram no passado. William Bonner relembrou a tragédia de Brumadinho, dizendo que na mesma “morreram mais de 250 pessoas”, e também os atentados de 11 de setembro, nos Estados Unidos, onde “morreram quase 3 mil” pessoas, e ressalta: “três mil assim, de repente”. Contudo, Bonner diz que conforme as mortes vão se acumulando ao longo dos dias, como está acontecendo com a atual pandemia, “esse baque se dilui”.