As filhas do apresentador Gugu Liberato, que faleceu no ano passado, Marina e Sofia, depois de terem decidido entrar na Justiça contra a tia Aparecida Liberato, por não ter prestado contas como inventariante do espólio deixado pelo apresentador, agora resolveram trocar seus advogados de defesa diante da situação.
Segundo a coluna de Leo Dias, do UOL, com esta mudança das gêmeas do apresentador é mostrado que as herdeiras de Gugu não estão satisfeitas com os rumos que está tomando todo o processo em relação ao testamento que foi deixado pelo pai.
Assessoria não comenta motivo da troca
A assessoria de imprensa da família Liberato foi questionada a respeito do motivo que levou à troca do advogado de defesa pelas filhas do apresentador, mas não respondeu a respeito do assunto até o presente momento, como consta na coluna do jornalista Leo Dias, que divulgou a respeito da mudança que foi determinada pelas gêmeas.
Além disso, o jornalista ressaltou que o caso em questão possui várias questões jurídicas muito interessantes que as pessoas ainda não entendem a respeito. Na coluna, o mesmo explicou a respeito destes fatores que diferenciavam o caso em relação ao espólio deixado pelo apresentador.
Em testamento, o apresentador poderia apenas dispor de 50% do patrimônio, para qualquer pessoa eu fosse.
Os outros 50% do patrimônio deixado por ele seria aplicado pela lei.
Sem companheiro, os 50% em questão iriam para os filhos do apresentador. Caso o mesmo tivesse deixado um companheiro comprovado, ele iria concorrer com os filhos, com 12,5% para cada um nesta questão.
Outra questão é o fato de que Gugu não deixou nada em seu testamento para seus irmãos, somente para os sobrinhos, e que ninguém havia reclamado desta atitude tomada pelo apresentador.
A intenção do apresentador, porém, talvez tenha sido beneficiar a segunda geração de sua família, que iria proteger a primeira. Rose Miriam, mãe dos filhos do apresentador aparentemente não está desprotegida com os filhos recebendo a maior parte da herança que foi deixada por Gugu.
Outra questão que ainda não foi levantada até o momento é que boa parte do patrimônio do apresentador está atualmente no exterior, e por isso a lei brasileira não tem valor algum lá.
No entanto, alguns países aceitam a lei brasileira. Em outros, existe a possibilidade de que a disposição do patrimônio em questão deixado pelo apresentador possa ser maior.
De acordo com o que foi levantado pelo jornalista Léo Dias, quando uma pessoa tem bens em vários países, ela precisa conversar com alguns advogados especializados em sucessão em cada um dos países onde estão os pertences.
O inventário que foi feto no Brasil só irá tratar agora dos bens que estão no país e que foram registrados em solo brasileiro pelo apresentador antes de sua morte.