A família do ator Flávio Migliaccio, que foi encontrado morto nesta última segunda-feira (4), decidiu que agora irá processar o Estado do Rio de Janeiro pelas fotos do corpo do ator terem sido vazadas. O filho do artista, Marcelo Migliaccio, após o acontecimento acionou o advogado Sylvio Guerra, que será responsável por cuidar do caso agora.
O site Notícias da TV entrou em contato com a defesa no caso em relação à morte do ator e confirmou que de fato a ação será movida por Marcelo agora. Através das redes sociais, em um nota a defesa explicou que foi uma violência e um desrespeito o acontecimento, e que agora todas as medidas judiciais cabíveis serão tomadas em relação a caso.
Através de seu Instagram, o advogado Sylvio Guerra ainda afirmou que a ação será movida contra dois policiais militares, que teriam sido os responsáveis por divulgar o registro do corpo de Migliaccio.
Comunicado feito pelo advogado da família
No comunicado feito por Guerra nas redes sociais, o mesmo ainda salientou que os policiais em questão carregam a bandeira do estado em suas fardas, e além do vilipêndio de cadáver, que consta no Código Penal, ele afirma que também buscará em face do estado pelos danos causados pela divulgação absurda e mórbida, nas palavras do mesmo, a respeito do corpo do artista morto. O advogado ainda ressaltou que a divulgação da imagem viola o luto dos familiares, amigos e fãs de Flávio.
O advogado declarou que o registro foi feito dentro da propriedade privada do ator, sem que tivesse qualquer tipo de autorização da família para o mesmo, e posteriormente as imagens foram divulgadas através das redes sociais. Guerra ainda destacou que o filho do ator, Marcelo Migliaccio, se manifestou a favor de doar a indenização, caso seja reconhecida pela Justiça.
O ator foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira (4) em seu sítio na cidade de Rio Bonito, no Rio de Janeiro. A ocorrência da morte do ator foi registrada após ter sido feita uma chamada do caseiro do local, que o ator mantinha trabalhando para ele desde a década de 1970. O advogado da família, Sylvio Guerra, havia afirmado que o ator teria deixado uma carta no local onde foi encontrado morto pelo caseiro.