Na última quinta-feira (21), o jornalista William Bonner relatou que o nome e o CPF de um dos seus filhos foi utilizado para cometer uma fraude no auxílio emergencial de R$ 600, fornecido pelo governo federal aos trabalhadores autônomos.

De acordo com o âncora, os dados do rapaz chegaram a ser usados por estelionatários para conseguir solicitar o benefício em questão, destinado a amenizar as perdas financeiras de uma série de categorias de trabalhadores durante a pandemia do novo coronavírus.

É possível afirmar que, segundo informações fornecidas pelo site G1, Bonner falou sobre o ocorrido através de uma postagem nas suas redes sociais.

Na ocasião, o âncora do "Jornal Nacional" relatou que tudo aconteceu ainda na última terça-feira (19) e a informação chegou até ele por meio do jornal carioca Meia Hora.

Na sua postagem, Bonner destacou que o jornal citado o procurou para afirmar que havia um registro em nome do seu filho no programa governamental em questão. Entretanto, o rapaz não havia feito a solicitação e tampouco autorizado que alguém a fizesse em seu nome, tratando-se de uma fraude.

Ainda falando sobre o assunto destacado, William Bonner revelou que chegou a consultar o site Dataprev, responsável por coletar os dados das solicitações do auxílio emergencial para verificar a situação e percebeu que o pedido em nome do seu filho havia sido aprovado.

Entretanto, o jornalista afirmou que o jovem definitivamente não atendia às solicitações feitas pelo governo federal para conceder o benefício de R$ 600.

De acordo com informações do G1, o auxílio em questão se destina a atender pessoas que estão em situação de desemprego ou mesmo que sejam contribuintes individuais do INSS ou MEIs.

Porém, existem outros critérios a ser cumpridos, como uma renda mensal média de até um salário mínimo por pessoa ou três salários mínimos por família.

Bonner da falta de cruzamento de dados pelo Dataprev

Segundo o site citado, o filho de William Bonner não se enquadra em nenhum dos cenários descritos.

Ao falar sobre isso, Bonner destacou que o autor da fraude provavelmente não possuía os dados bancários do seu filho e acabou abrindo uma conta da Caixa Econômica Federal específica para o recebimento desse benefício.

Assim, o jornalista alegou que ele e a sua família não sabem se o dinheiro chegou a ser depositado antes que a farsa fosse exposta.

Na última quinta-feira, o jornal O Globo chegou a relatar casos de falta de cruzamento de dados como forma de evitar esse tipo de fraudes no programa governamental citado anteriormente. Assim, Bonner comentou sobre os fatos destacados e destacou que o Dataprev não chegou a fazer uma verificação na Receita Federal dos CPFs com o objetivo de concluir se a pessoa que realizou a solicitação era filha de alguém que possuía renda.