O apresentador Gugu Liberato, que morreu ao final do ano passado, deixou de herança para seus herdeiros cerca de R$ 1 bilhão.

No entanto, seu espólio, que atualmente está sendo administrado pela irmã do apresentador, Aparecida Liberato, está em uma briga na Justiça para conseguir recuperar um valor de R$ 100 mil que foi perdido devido a um calote que foi dado no apresentador por parte de uma construtora, em 2017, quando o artista ainda estava vivo.

Causa ganha pela família de Gugu

Ao que tudo indica, a causa já está ganha e favorável aos familiares do apresentador.

A construtora Esser reconheceu em juízo que de fato deve o valor ao apresentador desde 2017.

No entanto, a questão em relação ao caso é que, desde junho de 2019, quando Gugu ainda estava vivo, a construtora alegou que faltavam recursos para que o pagamento fosse feito ao apresentador.

A situação então se agravou mais ainda quando a construtora entrou em processo de recuperação judicial em abril deste ano e, com isso, vem tentando anular a dívida que está sendo cobrada através da Justiça.

Em 2017, Gugu havia comprado 81 salas comerciais pertencentes ao edifício Alpha Premium - Rio Negro Business Center, que fica localizado na cidade de Barueri, na Grande São Paulo.

Devido alguma razão, que não foi citada no processo em questão, Gugu havia feito um acordo com a Esser, onde se comprometia a fazer o pagamento de duas taxas que eram obrigatórias, os gravames e os laudêmios, que somavam um valor de R$ 94.835,86.

No entanto, as taxas do acordo que foi feito com o apresentador, na realidade, eram responsabilidade da construtora. Entretanto, no acordo que foi firmado, Gugu havia se prontificado a pagá-las, mas acabou pedindo reembolso para a Esser, que não se opôs a isso em momento algum.

A dívida então foi paga em 15 parcelas, com vencimento da primeira sendo marcado para o dia 5 de janeiro de 2019.

No entanto, por mais que o acordo tenha feito, a construtora não pagou nenhuma das parcelas para o apresentador, que entrou na Justiça.

Já em setembro de 2018, a Esser alegou na Justiça que estava com problemas em relação à sua saúde financeira e que por isso não havia feito o pagamento das parcelas para o apresentador. Todavia, não negou a inadimplência com Gugu.

Posterior a isso, a construtora alegou que os valores que foram apresentados por Gugu na época em que o fato ocorreu não eram condizentes com a realidade e, devido a isso, solicitou que fosse dado um prazo para que pudesse apresentar as provas a respeito disso. Além disso, a construtora também resolveu apelar para a concessão da Justiça gratuita diante do caso apresentado.