O ator e diretor Cecil Thiré faleceu durante esta sexta-feira (9), na cidade do Rio de Janeiro, aos 77 anos de idade. O famoso sofria do Mal de Parkinson, morrendo enquanto estava dormindo em sua residência localizada na zona sul carioca.

Cecil Aldary Portocarrero Thiré nasceu no dia 28 de maio de 1943, no Rio de Janeiro. O ator era filho do artista plástico Carlos Arthur Thiré e da atriz Tônia Carrero. Uma das últimas aparições públicas de Cecil havia sido no velório da mãe, que faleceu em março de 2018.

O talentoso ator decidiu seguir as tradições artísticas da família e, desde quando ainda era adolescente, realizou trabalhos no cinema, teatro e televisão.

O primeiro curta-metragem dirigido pelo famoso foi denominada de “Os Mendigos”, quando Cecil tinha apenas 19 anos de idade.

Não se limitando apenas às peças e filmes, o ator realizou mais de 20 papéis em novelas como “Sol de Verão”, “Top Model”, “O Espigão” e “Celebridade”. Os maiores destaques de sua carreira, no entanto, foram quando Cecil Thiré realizou os papéis de Adalberto, em “A Próxima Vítima”, e de Mário Liberato, em “Roda de Fogo”.

Filha comenta sobre morte do pai

O ator e diretor Cecil Thiré é pai de Luísa Thiré, Miguel Thiré, Carlos Thiré, nascidos em seu primeiro casamento com Norma Pesce, e também de João Cavalcanti Thiré, fruto de seu segundo casamento, com Carolina Cavalcanti.

Luisa Thiré afirmou ao portal G1 que o pai merecia o "velório mais lindo do mundo", estando cercado de pessoas que ele ama.

Continuando, a filha ainda ressaltou o fato de que seu pai foi um guerreiro, lutando pela arte, pela democracia e pelo teatro, tendo sua luta até o último minuto de sua vida.

Arte de luto: artistas que o Brasil perdeu para a Covid-19

A pandemia do novo coronavírus deixou marcas eternas no mundo artístico e, entre as perdas em decorrência da Covid-19, estão Miss Biá, uma das primeiras drag queens brasileiras, Aldir Blanc, entre outros.

O compositor Aldir Blanc faleceu no dia 4 de maio, aos 73 anos de idade. O talentoso compositor é responsável por clássicos brasileiros, como "Mestre-sala dos mares", "De frente pro Crime" e "Bala com bala".

Não parando por aí, sua dupla com João Bosco foi responsável pela composição do clássico brasileiro "O bêbado e a equilibrista", interpretado por Elis Regina no álbum "Essa mulher", lançado no ano de 1979.

Suas façanhas não foram restritas apenas ao mundo da música. Na literatura, Aldir publicou mais de 10 livros, como os icônicos "Heranças do samba" (2004), "Vila Isabel, Inventário da Infância" (2017), entre outros.

Conhecido em todo o Brasil por seu trabalho como Miss Biá, Eduardo Albarella morreu em São Paulo no dia 4 de julho, aos 80 anos de idade.

Possuindo mais de 60 anos de carreira, Miss Biá fez história na arte, com seu transformismo no Brasil. Alberella realizou diversas performances em festas e boates brasileiras.