A modelo Laura Neiva revelou recentemente que algumas mulheres que possuem epilepsia têm medo de engravidar devido à doença e que isso tem se tornado um tabu na vida das mesmas. Ela, que foi diagnosticada com epilepsia aos 19 anos de idade, é mãe da pequena Maria, que tem dez meses de idade.
Diante do diagnóstico que convive desde os 19 anos, Laura somente comentou publicamente a respeito do fato em setembro o ano passado. A modelo também declarou que, de acordo com a sua vivência, vê que há preconceito e falta de informação a respeito do assunto.
"A questão de as mulheres acharem que não podem ter filhos por causa da epilepsia é uma pena. De alguma forma, essa doença é um tabu", disse em entrevista à revista Quem.
De acordo com Laura, as mulheres têm uma questão muito forte que acreditam que, devido à doença, não podem ter filhos, algo que, de acordo com a modelo, considera como sendo uma pena.
Além disso, a modelo citou que a doença ainda segue sedo um tabu na vida destas mulheres, que acreditam não poder ter filhos por causa dela, visto que, devido à epilepsia, acaba-se tendo convulsões e que, diante disso, as pessoas têm medo.
Modelo abre o jogo sobre epilepsia e gravidez
A modelo tem uma filha de 10 meses com o ator Chay Suede e destacou que também sente falta de que tenha mais acesso a profissionais que possam esclarecer mais a respeito dos estigmas que as pessoas têm em relação à doença, que é visto com muito preconceito por muitas pessoas.
Neiva destaca que se sente triste em saber que muitas pessoas acabam não fazendo de fato o tratamento adequado por não ter um conhecimento maior a respeito da doença que enfrentam.
De acordo com o relato da modelo, ela possui um conhecimento maior a respeito da doença, pois tem acesso a médicos e isso garante que ela seja melhor informada sobre a epilepsia.
Diante disso, ela consegue tratar a doença da melhor forma possível, mas diz considerar triste o fato que muitas pessoas não possuem o mesmo conhecimento que ela e que, por isso, não conseguem ter o mesmo tratamento. Ela ainda destacou que muitas vezes as pessoas não sabem nem mesmo diferenciar uma convulsão de uma pessoa que é de fato epilética.
A epilepsia, enfrentada por Laura, é uma doença neurológica caracterizada por descargas elétricas anormais e em excesso no cérebro da pessoa afetada por ela. Estas descargas, que são responsáveis por causar as crises de epilepsia nos pacientes que enfrentam a doença.
De acordo com a Liga Brasileira de Epilepsia, as mulheres que possuem o distúrbio em questão e estejam em idade fértil não têm que se preocupar com a doença.