Edi Rock, do grupo Racionais MC’s, foi acusado de violência sexual pela sexóloga Juliana Thaisa. Na última terça-feira (21), ela usou os Stories do Instagram para tornar pública uma denúncia que fez contra o rapper há mais de um ano. Segundo ela, o crime aconteceu na casa dela, localizada em São Paulo.

Juliana, que também é doula de parto e influenciadora digital, relatou por meio da rede social um processo que acabou sendo arquivado na Justiça antes mesmo de ela ter sido ouvida. Ela contou que vai recorrer da decisão.

No desabafo, Juliana disse ter sido violentada há mais de um ano, contudo, optou por não expor o caso na época no intuito de preservar a filha e também por ter ficado com medo.

"Há pouco tempo decidi expor tudo, tanto as violências do núcleo familiar, como a violência do cantor de rap", disse ela.

"Eu só tenho duas mãos, uma eu usei para tentar segurar aquele nojento, e a outra para segurar a minha calça, que ele tentava abaixar. Queria o quê? Que eu tivesse filmado? Eu não pude nem gritar para não acordar minha filha e traumatizá-la", afirmou Juliana.

Ainda nas redes sociais, a sexóloga disse que só ela sabe a humilhação que passou para conseguir as imagens e o laudo psicológico que foram anexados ao processo. Juliana diz ter solicitado uma sessão de emergência com o psicólogo um dia após o suposto abuso e afirma ter anexado à denúncia um print da conversa pedindo socorro e um print das ligações de Edi Rock, já que, segundo ela, o rapper continuou ficando atrás dela após o ocorrido.

Juliana diz que, mesmo assim, o inquérito acabou sendo arquivado. “Eu não fui ouvida”, enfatizou ela, ressaltando que o famoso negou o crime e a palavra dele foi validada. A sexóloga diz que não vai parar, e que o rapper não desrespeitou apenas ela, mas também sua filha.

Edi Rock se pronuncia sobre o caso

Após a repercussão da denúncia de Juliana, Edi Rock usou o Twitter para se pronunciar sobre o assunto.

Em uma breve mensagem aos fãs, ele destacou que já foi comprovado pela Justiça que a denúncia feita contra ele é mentira. Segundo o rapper, os fatos que foram expostos tornaram a narrativa apresentada caluniosa e ilegítima.

A denúncia

Juliana registrou um boletim de ocorrência contra Edi Rock no dia 1º de junho do ano passado, um dia após o suposto crime, que teria acontecido em um apartamento localizado no bairro da Consolação, região central de São Paulo. Em seu relato, Juliana afirmou que a filha dela estava em casa e, inclusive, que imagens gravadas pelas câmeras de segurança do prédio comprovariam a acusação feita por ela.