Ao contrário do que está verificando em outros países europeus, Portugal está sendo um dos mais abertos para receber refugiados da Guerra na Síria. Segundo informa a imprensa internacional, essa abertura está sendo tão grande, que muitos portugueses e imigrantes brasileiros estão se sentindo injustiçados em relação aos refugiados, que vão ter muito mais direitos e privilégios do que as pessoas que estão trabalhando diariamente para tornar Portugal um país melhor e mais competitivo.

Uma das maiores universidades de Portugal, a Universidade Lusófona, já garantiu que os refugiados não ver ter que pagar por seus estudos.

Em Portugal, os portugueses pagam em média mais de mil euros por ano em propinas, enquanto os estudantes brasileiros, que são milhares por ano, tem que pagar um valor superior a 8 mil euros anuais. Essa notícia de que os refugiados não vão ter que pagar por seus estudos universitários está fazendo com que portugueses, mas também brasileiros, se sintam cada vez mais injustiçados.

Como afirma a estação de rádio “Rádio Renascença”, os refugiados vão ter todos os privilégios para não terem qualquer dificuldade em continuar sem estudos em Portugal, não tendo qualquer obrigação financeira. Nas redes sociais, a revolta está agora instalada e são milhares os jovens portugueses, mas também os trabalhadores, que não conseguem perceber como podem pagar para essas regalias, quando centenas de milhares de portugueses estão passando mal e milhares de estudantes não conseguem prosseguir seus estudos por falta de dinheiro.

Os estudantes brasileiros que estão estudando em Portugal ou que estiveram em universidades portugueses recentemente também se queixam do valor elevado que tem que pagar por seus estudos, não conseguindo também perceber essa nova medida do Governo português, que nos últimos quatro anos tem tirado muitos direitos e privilégios aos imigrantes brasileiros em Portugal, mas especialmente aos portugueses.

Devido a essas medidas, muitos portugueses estão se colocando contra a vinda de refugiados, pois afirmam que não conseguem aceitar que seus filhos passem fome para que outras pessoas possam viver com todos os direitos, sem terem que pagar nada.